José Celestino Soares
José Celestino Soares (28 de agosto de 1883 — ?) foi um dos pioneiros da radiodifusão e da realização de cinema em Portugal. Foi ator cinematográfico e participou na realização de diversos filmes portugueses.[1][2][3] BiografiaEstudou na Escola Politécnica de Lisboa e esteve ligado aos começos das emissões radiofónicas, com carácter experimental, e da produção cinematográfica em Portugal.[1] Em 1902, ainda estudante da Escola Politécnica de Lisboa, fez os primeiros ensaios com um emissor amador de TSF realizados em Portugal.[4] Listado por Fernando Pessoa por volta de 1921 como possível subscritor do capital da Olisipo, juntamente com Celestino Soares, um seu quase homónimo.[1] Foi um dos criadores, e seu director-geral, da Lusitânia Film, liderando um grupo de jovens empreendedores que quiseram implantar uma empresa que operasse ao nível dos três sectores chave do cinema: a produção, a distribuição e a exibição. O núcleo da sociedade foi composto por Celestino Soares, com dotes de organizador, Luís Reis Santos e Júlio Fernandes Potes, que obteve o apoio financeiro das tias, latifundiárias alentejanas, para o empreendimento.[5] Foi, em 1938, actor no filme A Canção da Terra e, na década de 1940, em Feitiço do Império, Porto de Abrigo e Camões. Foi assistente de produção dos filmes O Pátio das Cantigas, Amor de Perdição e assistente de realização em Camões. Em 1941 era secretário das Produções António Lopes Ribeiro.[1] Referências |