Ele foi responsável pelo desenvolvimento da estrutura musical na região de Pardos. Também pode ser agraciado por diversas edições de outros compositores do século XVIII, como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita e Manoel Dias de Oliveira, foram preservadas. Durante certo tempo, ele também foi deputado de sua cidade no Senado da microrregião de São João del Rei . Como compositor, escreveu principalmente música para igreja. Em suas obras, o autor costumava dizer "Bonsucesso", motivo pelo qual também leva esse apelido.
Em Goiás sua Missa Pequena em Dó, desde as primeiras décadas do século XIX, ficou conhecida como Missa de Freitas ou Missa do Divino, com cópias de Balthazar de Freitas, sendo muito executada Jaraguá (Goiás) e principalmente em Pirenópolis pelo Coro e Orquestra do Rosário nos festejos da Festa do Divino.
Antífona de São Joaquim (Laudemus Virum Gloriosum) (1833)[2]
Encomendação das Almas
Ladainha de Nossa Senhora. em Fá Maior
Ladainha em Dó Maior
Ladainha em Sol Maior
Missa e Credo em Sol
Missa Pequena em Dó, para 4 vocalistas, dois violinos, viola, contrabaixo, 2 oboés e 2 trompetes
Responsórios Fúnebres
Trezena de Santo Antônio
Veni Sancte Spíritus
Bibliografia
Francisco Curt Lange: compositores não mineiros dos séculos XVI a XIX, (Acervo de Manuscritos Musicais - Coleção Curt Lange Bd. 2), Belo Horizonte 1994
Francisco Curt Lange: compositores mineiros dos séculos XVIII e XIX, (Coleção de Manuscritos Musicais - Coleção Curt Lange, Bd.1, sra. Von R. Dupret), Belo Horizonte, 1991
Maria Conceição Reende: uma música na história de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989
Marshal Gaioso Pinto: Da Missa ao Divino Espírito Santo ao Credo de São José do Tocantins. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
Referências
↑Outras fontes documentam uma data de 3 de novembro de 1842, veja também aqui: Biografia do compositor e descrição de sua Missa Pequena em Dó em promusica.org.br (não está mais disponível)