João Resende Costa

João Resende Costa
Arcebispo da Igreja Católica
Arcebispo-emérito de Belo Horizonte

Título

2º Arcebispo de Belo Horizonte
Atividade eclesiástica
Congregação Salesianos
Diocese Arquidiocese de Belo Horizonte
Nomeação 15 de novembro de 1967
Predecessor Dom Antônio dos Santos Cabral
Sucessor Dom Serafim Cardeal Fernandes de Araújo
Mandato 1967 - 1986
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 28 de julho de 1935
Basílica de Santo Inácio, em Roma
Nomeação episcopal 23 de fevereiro de 1953
Ordenação episcopal 24 de maio de 1953
São Paulo
por Dom Carlos Carmelo Cardeal de Vasconcelos Motta
Lema episcopal IN LAVDEM GLORIÆ DEI
Para o louvor da Glória de Deus
Nomeado arcebispo 19 de julho de 1957
Brasão arquiepiscopal
Dados pessoais
Nascimento Borda da Mata
19 de outubro de 1910
Morte Belo Horizonte
21 de julho de 2007 (96 anos)
Nacionalidade brasileiro
Funções exercidas -Bispo de Ilhéus (1953-1957)
-Arcebispo-coadjutor de Belo Horizonte (1957-1967)
dados em catholic-hierarchy.org
Arcebispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom João Resende Costa, S.D.B., (Borda da Mata, 19 de outubro de 1910Belo Horizonte, 21 de julho de 2007) foi um religioso salesiano e bispo católico brasileiro. Foi o quinto bispo de Ilhéus e o segundo arcebispo de Belo Horizonte.

Estudos

Realizou seus estudos fundamental e médio em Borda da Mata e Cruzeiro (1918-1923), Lorena e Seminário de Lavrinhas (1924-1926).

Ingressou na Congregação Salesiana em 1928.

Estudou Filosofia em Lavrinhas (1927-1929). Fez seus estudos teológicos na Pontifícia Universidade Gregoriana (1932-1937), onde obteve o título de doutor.

Presbiterado

Ordenou-se padre no dia 28 de julho de 1935, na Basílica de Santo Inácio, em Roma.

Atividades desenvolvidas

Episcopado

No dia 25 de fevereiro de 1953, o Papa Pio XII o nomeou bispo diocesano de Ilhéus Recebeu a ordenação episcopal no dia 24 de maio de 1953, em São Paulo, das mãos do Cardeal Vasconcelos Motta e de Dom Orlando Chaves, SDB, e Dom Antônio Campelo de Aragão, SDB.

No dia 19 de julho de 1957, o Papa Pio XII designou Dom João para a função de Arcebispo Coadjutor de Belo Horizonte, com a sé titular de Martyropolis, com direito a sucessão. Apoiou o Golpe Militar de 1964, abençoou sob sigilio a rebelião promovida pelo governador de Minas Gerais Magalhães Pinto.[1] Porém se afastou do Regime Militar após a prisão e tortura pelo governo de três padres franceses e um diácono brasileiro em novembro de 1968.[1]

Com a morte de Dom Antônio dos Santos Cabral, no dia 15 de novembro de 1967, o Papa Paulo VI nomeou Dom João como o segundo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte.

Renunciou ao múnus pastoral, por limite de idade, no dia 5 de fevereiro de 1986.

Atividades durante o episcopado

Sucessão

Dom João Resende Costa foi o quinto bispo de Ilhéus, sucedeu a Dom Benedito Zorzi e foi sucedido por Dom Caetano Antônio Lima dos Santos, O.F.M. Cap..

Dom João foi o segundo arcebispo de Belo Horizonte , sucedeu a Dom Antônio dos Santos Cabral e foi sucedido por Dom Serafim Fernandes de Araújo.

Ordenações presbiterais e episcopais

Dom João ordenou presbítero, dentre outros:

Dom João Costa presidiu a ordenação episcopal de:

Dom João Costa foi concelebrante da ordenação episcopal de:

Brasão e Lema

  • Descrição: Escudo eclesiástico de argente com três naus de blau, sendo os mastros em forma de cruz latina, sem velas, e um chefe de blau, com uma estrela de seis raios de jalde.O escudo está assente em tarja branca, na qual se encaixa o pálio branco com cruzetas de sable. O conjunto está pousado sobre uma cruz trevolada, de dois traços, de ouro, O todo encimado pelo chapéu eclesiástico com seus cordões em cada flanco, terminados por dez borlas cada um, postas: 1, 2, 3 e 4; tudo de verde, forrado de vermelho. Brocante sob a ponta da cruz um listel de blau com a legenda: IN LAVDEM GLORIÆ DEI, em letras de argente.
  • Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de argente (prata) traduz a inocência, a castidade, a pureza, lisura, fidelidade e a eloqüência, virtudes essenciais num Pastor que deseja dar a vida pela defesa de suas ovelhas, e guardar os tesouros da Fé e das tradições cristãs. As três naus encimadas cada qual de uma cruz simbolizam a frota de Pedro Álvares Cabral que, fundeando pela primeira vez em Terras de Santa Cruz, aqui trouxe a fé na Santíssima Trindade e no mistério da Cruz do Redentor, e por seu esmalte, blau (azul), significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. O chefe de blau (azul) com a estrela e jalde (ouro), foi retirado das armas da Congregação Salesiana, na qual o arcebipo ingressou, aos dezoito anos. O campo de blau do chefe tem os significado já escrito este esmalte e a estrela simboliza é a Virgem Maria - "Stella Maris" - , que, como poderosa Auxiliadora do povo cristão, é a celeste protetora e guarda dos bens divinos, simbolizados na primeira cruz implantada em terras do Brasil, no território da Diocese de Ilhéus, a primeira ocupada pelo arcebispo. A estrela, por seu metal, jalde (ouro), traduz: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio
    O lema: "Para o louvor da Glória de Deus", expressa a meta de vida do arcebispo, para quem a missão essencial era levar seus filhos espirituais, através do mistério da cruz, à participação da própria vida da Divina Trindade - conforme o espírito do capítulo primeiro da epístola aos Efésios, onde três vezes o Apóstolo repete o lema: “in laudem gloriæ gratiæ suæ (Ef 1, 6); in laudem gloriæ eius (Ef 1, 12); in laudem gloriæ ipsius (Ef 1, 14)”.

Bibliografia

Referências

  1. a b Gaspari, Elio (2014). A Ditadura Escancarada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. p. 241. 526 páginas. ISBN 978-85-8057-408-1 

Ligações externas

Precedido por
Dom Benedito Zorzi

Bispo de Ilhéus

1953-1957
Sucedido por
Dom Caetano Antônio Lima dos Santos
Precedido por
Dom Antônio dos Santos Cabral,
brasão episcopal.
Arcebispo de Belo Horizonte

1967 - 1986
Sucedido por
Dom Serafim Cardeal Fernandes de Araújo