João Claudino Sobrinho
João Claudino Sobrinho,[1] mais conhecido como Joca Claudino, (Uiraúna, 25 de junho de 1899 - Cajazeiras, 15 de junho de 1997) foi um importante comerciante brasileiro, ativo sobretudo no sertão nordestino. Joca nasceu a 25 de junho de 1899, na Fazenda Tamandaré, povoado de Belém do Arrojado, atual Uiraúna, à época pertencente ao município de São João do Rio do Peixe, na Paraíba. Era filho de Antônio Claudino de Galiza e de Maria da Conceição da Silva, proprietários da fazenda,[2] na qual trabalhou quando era jovem.[2] A rua Antônio Claudino de Galiza, no bairro Tamandaré, em Uiraúna, leva o nome de seu pai.[3] Aos 23 anos casou com Francisca Fernandes,[2] mudando-se mais tarde, com a mulher e os quatro primeiros filhos, para Luís Gomes, no Rio Grande do Norte.[1] Em 1929 adquiriu uma mercearia,[4] e se estabeleceu como pequeno comerciante, aí vivendo por seis anos.[2] A casa onde a família viveu, em Luís Gomes, é desde 1991 a sede do educandário Fundação Francisca Fernandes Claudino (FUNFFEC), fundado em 1969 por seu filho João Claudino Fernandes.[5] Em 1935, mudou-se para Cajazeiras, de regresso à Paraíba, onde continuou seus negócios, abrindo a loja "Santa Terezinha" em, sociedade com o sogro, Antônio Adelino.[2] Viveu em Cajazeiras por mais de sessenta anos, até à sua morte, a 15 de junho de 1997.[1] Casou com Francisca Fernandes, sendo pais de dezesseis filhos, entre os quais, Valdecy e João, fundadores do Armazém Paraíba, em 1958, inicialmente em Bacabal, no Maranhão, vindo-se a instalar como loja de departamento em Teresina, em 1968.[1] João Claudino Fernandes foi presidente do Grupo Claudino.[6] Em 1997, quando morreu, tinha 63 netos e 60 bisnetos.[1] É avô do político João Vicente Claudino. FilantropiaJoca Claudino é considerado um dos maiores benfeitores da cidade de Santarém, na região de Cajazeiras, a qual em 2010 mudou de nome em sua homenagem.[6][7] HomenagensA cidade de Joca Claudino, antiga Santarém, na Paraíba, foi nomeada em sua homenagem em 27 de dezembro de 2010.[6] A mudança, no entanto, não foi logo reconhecida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, que um ano depois ainda não reconhecia a existência de um município com o nome de Joca Claudino.[8] Em Luís Gomes, a Praça Joca Claudino, fronteira à casa onde Joca morou com a família entre 1929 e 1935, recebeu o nome em sua homenagem. Na casa se localiza a Fundação Francisca Fernandes Claudino (FUNFFEC), instituição educativa fundada em 1969 por seu filho João Claudino Fernandes, da qual sua mulher, Francisca Fernandes, é perpétua patrona.[5] Em Cajazeiras, existe a Rua Joca Claudino, no bairro Bela Vista,[9] e a Casa de Amparo ao Idoso Joca Claudino.[10] Em Teresina, existe a Rua Joca Claudino, no bairro Porto Alegre.[11] Em Uiraúna, existe a Praça Joca Claudino, onde encontra-se uma estátua sua.[12] O munícipio também concede a Comenda Benemérita Joca Claudino.[13] Referências
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