Jan Breytenbach
Jan Dirk Breytenbach (14 de julho de 1932 – George, 16 de junho de 2024) foi um oficial militar das Forças Especiais da África do Sul e autor de livros militares.[1] Ele é mais conhecido como o primeiro comandante do 1.º Comando de Reconhecimento, a primeira unidade de forças especiais da África do Sul. Na sua longa carreira, serviu na Crise de Suez, na Guerra de Biafra, na Guerra sul-africana na fronteira e na Guerra Civil Angolana, e alcançou o posto de coronel antes de se aposentar. Jan Breytenbach era considerado um gigante da comunidade de forças especiais da África do Sul e sempre acreditou que se tivesse tomado Luanda, “a [África do Sul] teriam se tornado a potência inatacável na África Austral”.[2] Era irmão do poeta esquerdista Breyten Breytenbach.[2] Carreira militarBreytenbach frequentou o Ginásio do Exército em 1950, foi premiado com a Espada da Paz em 1953 e ingressou na Frota Aérea da Marinha Real depois de servir no Corpo Blindado e prestou serviço na Crise de Suez em 1956. Ele voltou à Força de Defesa da África do Sul em 1961 e logo depois completou um dos cursos do 1º Batalhão Pára-quedista. Fritz Loots o encarregou de organizar o 1º Comando de Reconhecimento em 1971.[1] Em 1975, Breytenbach liderou a Operação Savana, a intervenção secreta da SADF na Guerra Civil Angolana. Os remanescentes deste grupo tornaram-se o 32º Batalhão de elite, ou "Batalhão Búfalo". Ele frequentou a Escola Superior de Estado-Maior em 1977 e foi promovido a coronel.[3] Em 1978, liderou o assalto aerotransportado da SADF a Cassinga, e continuou a contestar versões opostas do acontecimento na imprensa. Ele se tornou oficial sênior de operações no Comando do Transvaal do Norte e comandou a 44.ª Brigada Paraquedista de 24 de setembro de 1980 a 31 de dezembro de 1982. Fundou a escola de Guerrilha da SADF, a qual comandou até se aposentar.[1] Breytenbach aposentou-se do serviço militar em 1987, e escreveu vários livros militares e de conservação da natureza.[4] FamíliaJan Breytenbach foi casado com Rosalind, com quem teve Angela, a qual lhe deu os netos Christopher e Matthew.[5] Ele era irmão do poeta e escritor sul-africano Breyten Breytenbach e da correspondente de guerra e fotógrafa Cloete Breytenbach. Durante a década de 1980, Breyten e Jan Breytenbach mantiveram pontos de vista políticos fortemente opostos, com o seu irmão a optar por uma abordagem esquerdista.[5] MorteBreytenbach morreu em 16 de junho de 2024, aos 91 anos, na companhia de sua família no Mediclinic George Hospital.[5][6] Livros publicados
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
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