Jackson de Figueiredo
Jackson de Figueiredo Martins (Aracaju, 9 de outubro de 1891 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1928) foi um advogado brasileiro, que atuou intensamente como professor, jornalista, crítico, ensaísta, filósofo e político. Após sua conversão ao catolicismo organizou o movimento católico leigo no Brasil. BiografiaBacharelou-se em Direito na Faculdade Livre de Direito da Bahia. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu o jornalismo e dedicou-se à política. Em 1918 converteu-se ao catolicismo. Entre 1921 e 1922, fundou o Centro Dom Vital, sob a linha ultramontanista, com a finalidade de congregar leigos e religiosos no aprofundamento da doutrina católica e a revista A Ordem, para divulgar a doutrina católica. Através do Centro e da revista, combateu o liberalismo e o comunismo.[1] Em 1921 defendeu a candidatura de Artur Bernardes, considerando-o o candidato da ordem e da religião contra Nilo Peçanha, que identificava como revolucionário e ligado à maçonaria. Colaborou com o governo Bernardes na repressão aos movimentos tenentistas (1922/1924). Morreu tragicamente afogado, durante uma pescaria na pedra da Joatinga na Barra da Tijuca. Desequilibrou-se, caiu no mar, debateu-se durante alguns minutos e desapareceu, fazendo antes um aceno de adeus ao filho de 8 anos que, do alto, contemplava aterrado a tragédia. O corpo só apareceria dias depois, numa praia de Maricá. O triste episódio inspirou a Carlos Drummond de Andrade uma "Ode a Jackson de Figueiredo".[2] Obra publicada
Também colaborou com jornais e revistas, como a Gazeta de Notícias e O Jornal. InstitutoCriado em 2015, o Instituto Jackson de Figueiredo (IJF) é uma sociedade civil católica, destinada à difusão da Cultura Ocidental e à atuação política em defesa da família, em observância à Doutrina Social da Igreja. Constituído por um grupo de leigos reunidos com o objetivo de ajudar mutuamente seus membros na caminhada de fé, atentando-se especialmente à realidade sociocultural do Brasil, visando a expansão da fé católica e a sanidade da nação.[3] A atuação passa pelo estudo e difusão da Sã Doutrina da Igreja, apresentando os princípios cristãos de modo adequado a cada público, ou seja, buscando saciar a sede pela verdade com caridade; passa também pelo combate às ideologias revolucionárias e pela tentativa de reverter a grave crise multifacetada que aflige o povo brasileiro, defendendo a moral cristã, a família natural e a Civilização Ocidental e suas conquistas ao bem comum. O IJF pretende resgatar a memória de Jackson de Figueiredo, tão esquecida em terras sergipanas e brasileiras, e honrar sua militância católica revivendo a atuação em defesa da Fé contra os velhos inimigos da Igreja Católica.[4] Referências
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