Isabel da Saxônia
Isabel da Saxônia (em alemão: Elisabeth; Wolkenstein, 18 de outubro de 1552 — Heidelberg, 2 de abril de 1590)[1][2] foi uma princesa da Saxônia por nascimento e condessa palatina de Simmern pelo seu casamento com João Casimiro, Conde do Palatinato-Simmern. FamíliaIsabel foi a segunda filha e terceira criança nascida de Augusto I, Eleitor da Saxónia e de sua primeira esposa, a princesa Ana da Dinamarca. Os seus avós paternos eram Henrique IV, Duque da Saxônia e Catarina de Mecklemburgo, senhora de Freiberga. Os seus avós maternos eram o rei Cristiano III da Dinamarca e Doroteia de Saxe-Lauemburgo. BiografiaAos 17 anos, Isabel casou-se com o conde palatino João Casimiro,[3] no dia 4[2] ou 14[carece de fontes] de junho de 1570, durante a Dieta de Speyer, na cidade de Heidelberga. Através da união entre sua filha e o filho de Frederico III, Eleitor Palatino e de Maria de Brandemburgo-Kulmbach, Augusto esperava converter o genro em um luterano. Contudo, isto não ocorreu.[4] Os católicos alemães consideravam o casamento uma provocação contra os Habsburgo e uma tentativa de formar uma fronte protestante. Apesar de suas diferenças, o casal teve sete filhos. O conde tentou convencer Isabel a seguir o calvinismo, mas não conseguiu. Em outubro de 1585, a condessa foi aprisionada sob acusações de adultério e de planejar assassinar o seu marido. Isabel escreveu ao irmão, Cristiano I, Eleitor da Saxônia, pedindo ajuda, mas ele nunca a respondeu.[4] Antes de morrer, ela finalmente se converteu a religião calvinista. Nos últimos cinco meses de sua vida, ela mal dormia e comia, além de se recusar a tomar remédios. Isabel faleceu no dia 2 de abril de 1290, em Heidelberg, aos 37 anos de idade. Foi enterrada no dia 15 de abril.[4] Descendência
Ancestrais
Referências
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