Nkisi é um termo que provém da língua africana quimbundo.[3]Nkisi e seus cognatos em muitas línguas bantas podem se referir a um espírito, um amuleto, um tratamento médico, uma máscara e certos seres humanos especialmente qualificados.[5]
Brasil
Os principais inquices no Brasil são:
Aluvaiá - da comunicação e do corpo humano e guardião da comunidade;[6]
Angorô - do arco-íris, que traz a fertilidade do solo com suas chuvas;[7]
Cabila - da caça, fartura, abundância e das matas;[8]
Catendê - das folhas, agricultura, medicina e ciência;[9]
Zaze - dos trovões e relâmpagos e a representação do equilíbrio do cosmo;[24]
O Deus supremo e Criador é Zambi; abaixo dele, estão os inquices, divindades da mitologia bantu. Essas divindades se assemelham a Olorum e orixás da mitologia iorubá, e a Olorum e orixás do Candomblé Queto.
Vale relembrar que, diferente dos Orixás do Candomblé Queto, que são cultuados como ancestrais divinizados que intercedem por meio das forças da natureza, os inquices apresentam traços anímicos, ou seja, são as próprias forças da natureza em essência. Portanto, apesar do sincretismo que há entre orixá e inquice, os inquices majoritariamente não são atribuídos à energias humanas. Por exemplo, Dandalunda é manifestada como a própria energia das águas, desde a que nutre às raízes até as fontes dos rios; apesar da cor em seu culto ser o amarelo, não é associada a ouro e prosperidade, como Oxum.
Cuba e República Dominicana
Palo ou Las Reglas de Congo (com suas vertentes Palo Monte, Palo Mayombe, Brillumba e Kimbisa, todas de origem congolesa)
Barros, Elisabete Umbelino de (2007). Línguas e Linguagens nos Candomblés de Nação Angola. São Paulo: Universidade de São Paulo
Castro, Yeda Pessoa de (2001). Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras
Ferreira, A. B. H. (1986). Novo dicionário da língua portuguesa 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira
Filho, Edmilson Amaro da Hora (2016). Ecopedagogia no Terreiro de Candomblé Angola. Recife: Universidade Federal de Pernambuco
Lima, Tânia Andrade (1996). Sincretismo Religioso: O Ritual Afro. 4. São Paulo: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana
Queiroz, Amarino Oliveira de (2012). «Sob a árvore das palavras: oralidade, escrita e memória nas literaturas de língua portuguesa». INTERSEMIOSE Revista Digital
Prandi, J. Reginaldo; Lira, Joana (2007). Contos e lendas Afro-brasileiros: a criação do mundo. São Paulo: Companhia das LetrasA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)