Innervisions
Innervisions é o décimo sexto álbum de estúdio do músico norte-americano Stevie Wonder, lançado em 3 de agosto de 1973, pela Motown Records. Uma gravação marco de seu "período clássico", [3] as nove faixas de Innervisions abrange um vasto leque de temas e questões que vai a partir de abuso de drogas em "Too High", através da desigualdade e racismo sistemático em "Living for the City", o amor nas baladas em "All in Love Is Fair" e "Golden Lady" até a crítica mordaz sobre o então presidente Richard Nixon em "He's Misstra Know It All". Assim como muitos outros álbuns de Stevie Wonder, as letras, composições e produção são totalmente realizadas por ele, com o sintetizador ARP utilizado de forma proeminente em todo o álbum. Este instrumento foi amplamente utilizado por músicos da época, devido à sua capacidade de construir, de forma completa, um ambiente sonoro. Wonder foi o primeiro artista da black music a experimentar esta tecnologia em uma escala maior, e "Innervisions" seria extremamente influente sobre o futuro da música soul comercial. Ele também tocou, virtualmente, todos os instrumentos em "Too High", "Living for the City", "Don't You Worry 'bout a Thing", "Higher Ground", "Jesus Children of America", e "He's Misstra Know-It-All", fazendo de Innervisions o representante de uma "banda de um homem só". Com este álbum, Stevie Wonder ganhou dois prêmios Grammy em 1973 (Melhor Performance Vocal Pop Masculina e Melhor Álbum do Ano) e em 1974 (melhor canção de rhythm and blues por Living For The City).[4] Innervisions ficou quarto lugar na Billboard Pop Albums Chart e em primeiro no Billboard Black Albums Chart. O álbum está na posição 24 na lista dos 500 melhores álbuns de sempre feita pela revista Rolling Stone.[5] Como mais uma prova do status de clássico do álbum, Innervisions foi re-lançado no Reino Unido em 15 de Setembro de 2008, para coincidir com a com a aclamada turnê européia de Wonder em outono de 2008. Faixas
Créditos
Referências
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