Inga laurina
Inga laurina é uma árvore da família Fabaceae nativa do Brasil, não endêmica conhecida pelos nomes populares: ingá-mirim, ingá-feijão, ingá-lagarta, ingá-pequeno, ingá-branco, ingá-da-praia, ingá-chichi, ingá-chichica, ingá-cururu, ingaí.[2][3][4] A espécie foi descrita pelo botânico Carl Ludwig von Willdenow no ano de 1806.[5] A árvore atinge cerca de vinte metros de altura, apresenta tronco com sessenta centímetros de diâmetro médio, ramos cilíndricos, glabros, lenticelados; estípulas persistentes, lineares de formato oblongo-obovado; os pecíolos das folhas são cilíndricos, marginados; raque foliar alado, cilíndrico; a folha contém de de dois a três pares de folíolos; nectários sésseis, pateliforme; folhas compostas, com tamanho médio de quinze centímetros de comprimento, inflorescência espiciforme; flores alvas, perfumadas, com cálice, verde e campanulado, pedicelos sésseis; fruto cilíndrico, com valva papirácea, indumento glabro, com dez sementes em média, com tamanho médio de doze centímetros; semente ovoide, acinzentada.[1][2][6] Sua floração ocorre no intervalo de agosto a dezembro; seus frutos amadurecem entres os meses de novembro e fevereiro.[6] Sua distribuição é ampla pelo continente americano, desde o México até a Argentina. No Brasil, encontra-se naturalmente nos biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica; nos tipos de de vegetação: Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila e Restinga.[2] Ela tem sido utilizada para sombreamento de cafezais e para arborização urbana. Seus frutos são comestíveis e são consumidos pela fauna em geral.[6] Sua madeira é macia, pouco resistente, de baixa durabilidade natural e possui densidade moderadamente alta.[6] Referências
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