As Ilhas Izu (伊豆諸島,Izu-shotō?) são um grupo de ilhas vulcânicas espalhadas pelo leste e sul da Península de Izu em Honshū, Japão.[1] Administrativamente, elas formam duas cidades e seis vilas; todas partes da Prefeitura de Tóquio. A maior é Izu Ōshima, também chamada simplesmente de Ōshima.
Apesar de tradicionalmente serem referidas como as "Sete Izu" (伊豆七島, Izu Shichitō), há, no entanto, mais de uma dúzia de ilhas e ilhotas.
Geografia
As Ilhas Izu estão espalhadas pelo sul e leste da Península de Izu em Honshū e cobrem uma área de aproximadamente 301.56 km². Há nove ilhas habitadas com um total de 24.645 pessoas (estimativa de 2009) espalhadas por 296.56 km². A maior das ilhas é Izu Ōshima (8.346 habitantes, 91.06 km²), a menor é Toshima (292 habitantes, 4.12 km²).[2] As tradicionalmente chamadas de "Sete Izu" são: Ōshima, Toshima, Niijima, Kozujima, Miyakejima, Hachijojima, e Mikurajima.[2]
Cada uma das ilhas tem uma característica única: Ōshima é famosa por seu vulcão ativo, o Monte Mihara, e por suas camélias, Hachijojima é uma antiga colonia penal, Mikurajima é ótimo lugar para ver golfinhos, Nii-jima tem inúmeras praias, Kozujima tem praias de areia branca, Hachijojima tem uma cultura única bem preservada, e Miyakejima sofreu uma erupção vulcânica em 2001.[2]
Durante o Período Edo, Nii-jima, Miyake-jima, e Hachijō-jima serviram como locais de exílio para criminosos.[3]
Udone-shima foi habitada durante a Era Meiji
Hachijō-kojima está desabitada desde 1969 (na época a população era de 31 pessoas, atingiu 513 na Era Meiji)[4]
Tori-shima, a maior das ilhas desabitadas, tinha uma população de 150 pessoas até 1902, quando todos foram mortos por uma erupção vulcânica. Desde então a ilha está desabitada.[5]
Geologia
Atividade vulcânica é frequente na área.[6] 31 foram mortas quando o navio de pesquisa Kaiyō Maru no 5 foi destruído durante a erupção de 1953 do Myōjin-shō. A atividade vulcânica, incluindo o lançamento de gases nocivos, forçou a evacuação de Miyake-jima em 2000. Os residentes foram permitidos voltar permanentemente para a ilha em fevereiro de 2005, mas foi exigido que carregassem máscaras de gás em casos de futuras emissões vulcânicas.[2]
Para lidar com os vários tipos de desastres naturais que ameaçam a região, incluindo tsunamis, tempestades, enchentes, e vulcânismo, o governo metropolitano de Tóquio desenvolveu medidas de prevenção e segurança, incluindo mapas de perigo e guias de evacuação, rádios, sinais, e um sistema de transporte para suprimentos de emergência.[2]
Referências
↑Louis-Frédéric|Nussbaum, Louis-Frédéric. (2005). "Izu Shotō,"Japan Encyclopedia, p. 412.