As informações sobre a origem da igreja divergem. Existe uma versão do historiador Cid Teixeira onde as terras teriam sido doadas por Garcia D'Ávila aos monges de São Bento e outra baseada no relato da Arquidiocese de Salvador, onde uma senhora portuguesa, Dona Lourença Maria, proprietária das terras de Itapagipe de baixo, teria doado as terras com a condição de que fossem realizadas missas anuais em sua intenção e de sua filha, além de um abrigo para doentes (o que explicaria a origem do hospício).[5][6]
A construção inicia-se no início do século XVIII, adotando Nossa Senhora da Boa Viagem como padroeira.[6]
Arquitetura
O conjunto arquitetônico apresenta fachada com pilares de pedra e azulejos com as Armas do Reino no painel ao topo da edificação.[5][6]
A igreja é decorada com azulejos de origem portuguesa, da oficina de Bartolomeu Antunes, altar-mor folheado à ouro, piso de mármore e porta de jacarandá. Possui uma única torre com seu topo em forma de pirâmide, revestido externamente por azulejos também. Dos quatro sinos que possui, o mais antigo data de 1810.[5][6][7][8]
A edificação que corresponde ao antigo hospício possui dois pavimentos, anexo à igreja.[9]
↑Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo (Bahia, Brazil) (1975). IPAC-BA: inventário de proteção do acervo cultural. 1 (2 ed.). Salvador, Brazil: Secretaria da Indústria e Comércio. pp. 59–60.CS1 maint: multiple names: authors list (link)