Igreja Paroquial de São Luís Nota: Este artigo é sobre a igreja no concelho de Odemira. Se procura a igreja na cidade de Pinhel, veja Igreja de São Luís.
A Igreja Paroquial de São Luís, igualmente conhecida como Igreja de São Luís, é um monumento religioso na aldeia de São Luís, no Município de Odemira, em Portugal. Descrição e históriaO edifício situa-se junto ao Largo da Igreja e à Rua da Igreja, na área Noroeste da aldeia de São Luís.[1] Insere-se nas zonas protegidas do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e do Sítio de Interesse Comunitário Costa Sudoeste, no âmbito do Plano Sectorial da Rede Natura 2000.[1] Além das funções religiosas, o espaço da igreja também já foi utilizado para exposições de arte.[2] É composto por uma nave de planta rectangular, com uma sacristia e uma torre sineira quadrada no lado Sul.[1] A nave está coberta por um telhado de duas águas, que se prolonga para a sacristia.[1] As paredes são em alvenaria rebocada e caiada, com vários elementos pintados em tons azuis, como o embasamento, as molduras das portas e janelas, pilastras e cunhais.[1] A fachada principal está orientada para ocidente, tem embasamento de dois registos, e é ladeada por cunhais sobre bases quadradas, sendo o pano rematado por uma empena de forma recortada, com uma cruz no topo.[1] No centro abre-se o portal principal, com verga em arco de volta perfeita e moldura em pedra, encimada por um alfiz pintado de azul, rematado por cornija.[1] Em cima desde conjunto abre-se um óculo de forma oval.[1] Do lado esquerdo ergue-se a torre sineira, de configuração semelhante à da fachada, com cunhais e embasamento, mas apresenta dois registos, divididos por uma cornija, onde se encontra o mostrador do relógio.[1] No segundo registo abre-se a sineira com arco de volta perfeita, sendo a torre rematada por coruchéu de forma cónica, com acrotérios nos cantos.[1] A igreja foi construída no século XVI, tendo sido edificada, segundo uma lenda popular, como uma promessa por parte de um devoto.[1] O templo foi referido pelo padre Manuel dos Reys Magro nas Memórias Paroquiais, tendo sido descrito como possuindo três altares.[1] Foi alvo de trabalhos de restauro na década de 1950, tendo nessa altura desaparecido alguns importantes elementos, como os altares, que estavam decorados com talha dourada, e as imagens.[1] Ver também
Referências
Leitura recomendada
Ligações externas
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