Igreja Evangélica Reformada de Confissão de Westminster
A Igreja Evangélica Reformada de Confissão de Westminster - IERCW (em alemão Evangelisch Reformierte Kirche Westminster Bekenntnisses), anteriormente conhecida como Igreja Evangélica Reformada de Confissão de Westminster na Áustria e na Suíça é uma denominação reformada, constituída na Áustria, em 1987, por missionários das Igrejas Reformadas Liberadas. Posteriormente, a denominação se espalhou pela Suíça e Alemanha.[2] Se diferencia de outras denominações reformadas na Europa continental por adotar a Confissão de Westminster como doutrina, o que geralmente é feito por denominações reformadas de tradição britânica (presbiterianas).[3][4] HistóriaEm 1984, o missionário Reinhold Widter iniciou a plantação de uma igreja reformada em Neuhofen.[5] Em 1999, uma segunda congregação foi formada em Rankweil e Reinhard Mayer tornou-se o seu pastor.[5][6] Neste ano, a denominação foi formalmente organizada, com uma constituição própria. Na época, era conhecida como Igreja Evangélica Reformada de Confissão de Westminster na Áustria.[7] Em 2005, com apoio da Igreja de Rankweil, foi plantada a primeira igreja foi plantada na Suíça, em Winterthur e Thomas Reiner tornou-se seu pastor.[5] A partir de então, passou a ser conhecida como Igreja Evangélica Reformada de Confissão de Westminster na Áustria e Suíça.[8] Em 2008, com apoio da Igreja de Winterthur, uma igreja foi plantada em Basel e Kurt Vetterli tornou-se seu pastor.[9] Em 2009, com o apoio da Igreja Presbiteriana na América, foi plantada uma nova igreja em Viena, pelo missionário americano Brad Hunter.[10] Em 2019, Peter Drost, pastor das Igrejas Reformadas Liberadas, iniciou a plantação de uma nova igreja em Graz.[11][12] Em 2021, uma congregação em Neuenburg, na Alemanha, se uniu a congregação, de forma que ela deixou de usar os adjetivos que se referiam aos países e passou a ser conhecida apenas como Igreja Evangélica Reformada de Confissão de Westminster.[2] No mesmo ano, a denominação era formada por cerca de 7 igrejas e 500 membros.[1] DoutrinaA denominação se distingue de outras denominações reformadas por subscrever a Confissão de Fé de Westminster (CFW).[3] Entre as doutrinas expressas nesta confissão estão: Trindade; Diofisismo; Predestinação; Graça Comum; Divina Providência; Queda e Pecado original; Depravação Total; Vocação eficaz; Expiação eficaz; Eleição Incondicional; Perseverança dos santos; Justificação pela fé; Ordo salutis reformada; Dois sacramentos (Batismo e Eucaristia) e a Guarda do Domingo como "sábado cristão". Além disso, a CFW expressa uma visão positiva da Lei de Deus, afirmando que embora não seja possível que os homens a cumpram integralmente, ela é o padrão que revela o caráter de Deus e deve ser observada por todos os cristãos. O Evangelho não anula a Lei. Assim, embora o homem não possa ser salvo por cumprir a Lei, ele deve obedecê-la por ser a revelação da vontade de Deus para os homens.[4] A CFW também afirma que todo poder é instituído por Deus, e portanto os cristãos devem obedecer os magistrados. Todavia, não pode o poder político interferir na igreja, seus sacramentos, cultos e ordens. A Confissão se opõe a bigamia, define casamento como relação apenas possível entre homem e mulher e só admite divórcio em caso de adultério e deserção irremediáveis. O sistema de governo presbiteriano é também definido na Confissão, regulando-se por sínodos e concílios.[4] Relações intereclesiásticasA denominação tem relações de igreja-irmã com a Igreja Presbiteriana Ortodoxa[13][14]. Anteriormente teve relações com as Igrejas Reformadas Libertadas[2]. Todavia, tais relações foram completamente cortadas depois que a denominação passou a permitir a ordenação de mulheres[15] Referências
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