Hospital da SalpêtrièreHospital da Salpêtrière
O Hospital da Salpêtrière ou Pitié-Salpêtrière (em francês, Hôpital de la Salpêtrière) é um hospital de Paris, na França. HistóriaProjetado por Louis Le Vau e construído no século XVII num local onde anteriormente existia uma fábrica de pólvora[1] (o nome deriva do francês salpêtre; em português, salitre, um ingrediente da pólvora). O prédio foi projetado para deter pobres, mendigos, desocupados e marginais diversos que pudessem perturbar a ordem da cidade de Paris. Eventualmente, serviu de prisão para prostitutas e local para manter afastados da sociedade os doentes mentais, os criminosos insanos, epilépticos e os desvalidos em geral. O lugar também era famoso pela sua grande população de ratos. No período da Revolução Francesa, foi tomado pela multidão, que libertou as prostitutas. Outras (provavelmente mulheres doentes mentais) foram assassinadas. Desde a Revolução, Salpetrière serviu como asilo e hospital psiquiátrico para mulheres. Um dos seus mais famosos professores, Jean-Martin Charcot é conhecido como o pai da neurologia moderna e mentor de Sigmund Freud. Suas aulas nas enfermarias do Hospital ajudaram a elucidar a história natural e a fisiopatologia de muitas doenças, incluindo a neurossífilis, a epilepsia e o acidente vascular cerebral. A atenção da mídia internacional voltou-se rapidamente ao Salpetrière em agosto de 1997. Após um violento acidente automobilístico no túnel da Ponte de l'Alma, Diana, Princesa de Gales foi transferida e socorrida na emergência do hospital, vindo a falecer no local algumas horas depois. Atualmente, Salpetrière é um centro hospitalar universitário, que engloba a maioria das especialidades médicas. O hospital abriga o Institut du cerveau et de la moelle épinière. ReferênciasLigações externas
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