Hominoidea
Hominoidea, conhecidos por grandes símios, antropoides, grandes primatas ou "grandes macacos" é uma superfamília de primatas que compõe a parvordem dos Catarrhini juntamente com as superfamílias Propliopithecoidea, Pliopithecoidea, Cercopithecoidea, Dendropithecoidea e Proconsuloidea. Seus membros atuais estão divididos em 2 famílias, 8 gêneros e 21 espécies.[1] O antepassado comum mais recente de todos os Hominídeos viveu há cerca de 14 milhões de anos.[2] Os hominóideos são mais diversificados que os seus parentes mais próximos, os macacos Cercopithecoidea. Observa-se uma grande variação no tamanho corporal (dos gibões asiáticos aos imensos gorilas africanos) e na cobertura do corpo (da densa cobertura de pelos dos gibões aos ralos pêlos remanescentes em humanos). Os gibões movem-se pelas árvores mais frequentemente através da braquiação (balançando da parte inferior de um galho para outro, utilizando as mãos para agarrar os galhos) e estão entre os acrobatas arborícolas vivos mais versáteis. Os gibões tornam-se bípedes quando se movem pelo solo, mantendo seus braços esticados como quem caminha na corda bamba utilizando uma vara. Os orangotangos, maiores e mais vagarosos, raramente se balançam com os braços, preferindo a locomoção quadrúpede lenta para subir nos galhos das árvores. Os gorilas e os chimpanzés africanos sentem-se à vontade no solo, onde muito frequentemente são quadrúpedes, sustentados, nos seus membros anteriores, pelos punhos. Embora todos os Hominoidea modernos possam permanecer eretos e caminhar, em algum grau, apoiados nos membros posteriores, somente humanos, entre as formas atuais, apresentam um modo ereto e bípede de locomoção a passos largos, envolvendo uma estrutura especializada da pélvis e dos membros inferiores, deixando assim os membros superiores livres das funções obrigatórias de suporte, equilíbrio e locomoção.[quem?] Os Hominoidea são morfologicamente distintos de outros antropoides recentes, incluindo seu táxon irmão, os Cercopithecoidea, pela presença de um acentuado alargamento e achatamento dorsoventral do tronco em relação ao comprimento do corpo, de modo que os ombros, o tórax e o quadril tornaram-se proporcionalmente mais largos do que nos macacos. As clavículas são alongadas, as lâminas ilíacas da pélvis são largas e o esterno é uma estrutura larga, cujos elementos ósseos fundem-se logo após o nascimento, para formar um osso único e achatado. As lâminas dos ombros dos Hominoidea situam-se sobre um dorso largo e achatado, em contraste com sua posição lateral, próxima ao tórax estreito, nos macacos e na maioria dos outros quadrúpedes. As cinturas pélvica e escapular dos Hominoidea estão relativamente próximas uma da outra, pelo fato da região lombar da coluna vertebral ser pequena. As vértebras caudais tornaram-se reduzidas a vestígios em todos os Hominoidea recentes e, normalmente, nenhuma cauda aparece após o nascimento. Existe uma tendência para a coluna vertebral curvar-se e, especialmente na região lombar, aproximar-se do centro de gravidade do corpo, quando o tronco é mantido ereto. O equilíbrio é facilitado pelo achatamento do tórax que coloca o centro de gravidade perto da coluna vertebral. Estas e outras especializações anatômicas do tronco são comuns entre todos os Hominoidea e ajudam na manutenção da postura que estes primatas assumem quando sentam.[quem?] EtimologiaAntropóide vem do grego "antrophos - homem", enquanto que símio vem do latim: "simius - macaco". Taxonomia e EvoluçãoA superfamília Hominoidea compreende os "grandes primatas", incluindo os humanos: ela possui duas famílias que compreende os gibões (família Hylobatidae) e os orangotangos, gorilas, chimpanzés e humanos (família Hominidae).[3] As relações filogenéticas entre esses táxons estão representadas no cladograma abaixo.[3][1]
Sistemática da superfamília Hominoidea:[1][4]
Referências
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