História de Trinidad e TobagoOs habitantes originais de Trinidad e Tobago eram índios leiforone Aruaques e kaquacaraiesCaraíbas, possivelmente migrantes oriundos do continente. A principal atividade de subsistência dos Aruaques era o cultivo do milho. Os caraíbas eram excelentes pescadores, navegadores e guerreiros. As ilhas, descobertas durante o ciclo europeu das grandes Navegações ou Expansão Marítima, foram mais uma das conquistas de Cristóvão Colombo, em sua terceira viagem, em 1498.[1] Assim, os espanhóis foram os primeiros colonizadores. Desde então, a população nativa foi sistematicamente dizimada. Os sobreviventes foram assimilados pelo novo perfil demográfico imposto pelos conquistadores. Território cobiçado, Trinidad foi disputada pelos franceses e ingleses. Tobago foi alvo de investidas ainda mais intensas: além de franceses e ingleses, alemães também estiveram por lá. A história registra 22 mudanças de domínio em Tobago até que o Reino Unido apoderou-se definitivamente das ilhas. Em 1797, Trinidad foi anexada à coroa inglesa e o mesmo ocorreu com Tobago em 1814. Data desta época o início da unidade política Tinidad-Tobago, formalizada em 1888. A independência do território foi reconhecida em 1962 porém, ainda como nação integrante do Reino Unido. Somente em 1976 foi proclamada a República. Em Trinidad e Tobago, a colonização se estabeleceu de forma semelhante a outras colônias ultramarinas. Era a época do "Ciclo da Cana-de-Açúcar" e os europeus estavam interessados em investir nas "plantations", nos grandes canaviais. As ilhas foram usadas como pólos produtores de cana com mão de obra escrava. Com o declínio do mercantilismo (que se baseava no sistema de colônia e na produção baseada em escravagismo) a importância dos territórios além-mar esvaziava-se. Em Trinidad e Tobago, a escravidão foi abolida em 1833 e o problema da mão-de-obra nas lavouras foi resolvido com a chegada dos imigrantes hindus e, posteriormente, chineses. Ver tambémReferências
Bibliografia
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