Hi-MerimãOs Hi-Merimã, conhecidos também como Marimã ou Merimã, são povos indígenas situados no Brasil que hoje vivem isolados na Amazônia, mas no passado já estiveram em contato com a civilização ocidental, e em 1943 foram estimados em 1 000 pessoas.[1] Eram um das maiores etnias na região do rio Purus (estado do Amazonas) que decidiram voltar ao isolamento devido conflitos.[1][2] A etnia Merimã (da região do rio Piranha entre o rio Juruá e o rio Purus[2]) são congêneres (mesma raça) das etnias Jamamadi e Banawá.[3] CaracterísticasSegundo a antropóloga Luciene Pohl também eram chamados de Marimã ou apenas Merimã, durante o trabalho de identificação da Terra Indígena Hi-Merimã (Amazonas) onde eles residem.[3] Esta coletou as informações sobre estes com os vizinhos Jamamadi,[1][2] que possuem terras demarcadas contínuas à terra dos Merimã e fala a mesma língua, da família Arawá.[1] Os Merimã são conhecidos por conflitos contras as etnias vizinhas/congêneres.[2] AmeaçasO grupo é constantemente alvo de invasões ilegais de grupos missionários,[4] inclusive recentemente durante a epidemia Covid-19, por conta disso foi criada em 2014 pela Funai, a Frente de Proteção Etnoambiental tem objetivo de realizar a vigilância ostensiva e em tempo integral dos territórios indígenas, priorizando a proteção e o monitoramento da área. [5][6] Linha do tempo
Cultura popularEm 2022, foi lançado o documentário "Hi-Merimã - Vestígios de um Povo Isolado" dirigido pela jornalista Laís Duarte.[8][9] Referencias Bibliográficas
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