Hesíquio II ou Húsico II de Manziquerta (em latim: Hesychius II ou Husicus II; em armênio: Հուսիկ Բ Մանազկերտցի; Husik II Manazkerts’i) foi o católico da Igreja Apostólica Armênia de 373 a 377.
Vida
Hesíquio pertence à segunda família eclesiástica armênia (a primeira sendo de Gregório, o Iluminador), um descendente de Albiano de Manziquerta.[3] Às vezes é confundido com Isaque Chunaque (católico não consagrado quando Narses I, o Grande foi removido), embora seja improvável em vista de suas origens. Depois de envenenar Narses em 373, o rei Papa fez de Hesíquio o novo católico.[3] Ao fazer isso, não buscou a aprovação tradicional do arcebispo de Cesareia da Capadócia (ou ignorou o protesto[5]), e em retaliação ao assassinato de Narses, o arcebispo Basílio se recusou a aceitar Hesíquio e impediu que o novo católico ordenasse novos bispos. Hesíquio morreu em 377, e seu parente Zaveno de Manziquerta sucedeu-lhe.[5]
Ver também
Referências
Bibliografia
- Boisson-Chernorhokian, Patricia (1996). «Vision chalcédonienne et non chalcédonienne de la liste des patriarches de l'Église arménienne jusqu'au xe siècle». In: Garsoïan, Nina. L'Arménie et Byzance : histoire et culture. Paris: Publications de la Sorbonne. ISBN 9782859443009
- Garsoïan, Nina (2004). «The Aršakuni Dynasty (A.D. 12-[180?]-428)». In: Richard G. Hovannisian. Armenian People from Ancient to Modern Times, vol. I : The Dynastic Periods: From Antiquity to the Fourteenth Century. Nova Iorque: Palgrave Macmillan. ISBN 978-1-4039-6421-2
- Grousset, René (1973) [1947]. Histoire de l'Arménie: des origines à 1071. Paris: Payot
- Mahé, Jean-Pierre (2007). «Affirmation de l'Arménie chrétienne (vers 301-590)». In: Gérard Dédéyan. Histoire du peuple arménien. Tolosa: Éd. Privat. ISBN 978-2-7089-6874-5
- Moisés de Corene (1736). Mosis Chorenensis Historiæ Armeniacæ libri III. Londres: Tipografia de Charles Ackers
- Villotte, Jacques (1714). Dictionarium Novum Latino-Armenium ex Praecipuis Armeniae Linguae Scriptoribus Concinnatum. Roma: Tipografia da Sagrada Congregação da Propaganda de Deus