Henryk Roman Gulbinowicz
Henryk Roman Gulbinowicz (Sukiškės, 17 de outubro de 1923 - Breslávia, 16 de novembro de 2020) foi um cardeal polonês e arcebispo-emérito de Wrocław. BiografiaFilho de Antoni Gulbinowicz e Waleria z Gajewskich, Henryk Roman foi batizado na igreja de Nossa Senhora do Escapulário e São Jorge em Bujwidze, pelo pároco Aleksander Dulko. Ele recebeu o sacramento da confirmação em 1940 em Vilnius de Romuald Jałbrzykowski, arcebispo de Vilnius. Seus pais alteraram seus registros de nascimento, com a ajuda de um padre local, para que ele pudesse evitar ser alistado no Exército Vermelho da União Soviética ou enviado para um campo de trabalhos forçados.[1][nota 1] Estudou no Seminário de Vilnius, no seminário de Białystok e na Universidade Católica de Lublin, onde obteve um doutorado em teologia moral.[1] Ordenado presbítero em 18 de junho de 1950, na pró-catedral da Assunção de Białystok, por Romuald Jałbrzykowski, arcebispo de Vilnius,[2] sendo que também foi incardinado na diocese de Białystok, na Polônia.[1] Eleito bispo-titular de Acci e administrador apostólico de Białystok, território polonês da arquidiocese de Vilnius, em 12 de janeiro de 1970, foi consagrado em 8 de fevereiro, na pró-catedral da Assunção de Białystok, pelo cardeal Stefan Wyszynski, arcebispo de Gniezno e Varsóvia , assistido por Józef Drzazga, bispo-titular de Siniando, administrador apostólico, ad nutum Sanctæ Sedis, para a parte central e sul da diocese de Warmia, e por Kazimierz Majdański, bispo-titular de Zorolo, bispo-auxiliar de Włocławek.[1][2] Promovido à sé metropolitana de Wrocław, em 3 de janeiro de 1976,[2] estabeleceu muitos centros pastorais na arquidiocese e também fundou a publicação quinzenal "Nowe Życie" (Nova Vida), coroou a estátua da Virgem como protetora do Santuário de Wambierzyce na Silésia. Ele é autor de várias obras em teologia moral e doutrinária e na formação do clero.[1] Foi criado cardeal-presbítero no consistório de 25 de maio de 1985 pelo Papa João Paulo II, recebendo o barrete cardinalício e o título de Immacolata Concezione di Maria a Grottarossa.[1][2] O Papa aceitou sua resignação do governo pastoral da arquidiocese por ter atingido o limite de idade, em conformidade com o cânon 401 § 1 do Código de Direito Canônico, em 3 de abril de 2004.[1][2] Em 6 de novembro de 2020, foi alcançado por medidas emitidas pela Santa Sé, após uma investigação realizada contra a sua pessoa por assédio, atos homossexuais e colaboração com o então Serviço de Segurança. Em particular, as decisões disciplinares incluíram a "proibição de participar de qualquer celebração ou reunião pública, proibição de usar a insígnia episcopal, proibição de serviço fúnebre e sepultura na catedral".[3] Morreu em 16 de novembro de 2020, aos 97 anos.[4] Perdendo a consciência nos últimos dias, ele morreu de insuficiência respiratória e circulatória resultante de pneumonia aguda. No dia 13 de novembro, os vereadores de Wrocław retiraram do cardeal falecido o título de Cidadão Honorário daquela cidade e no dia 23 de novembro, os vereadores de Białystok também retiraram seu título.[1] Conclaves
Notas
Referências
Ligações externas
|