Foi autor de muitos projetos semelhantes em outros países, entre os quais um Mapa da vegetação da África Ocidental Francesa à escala 1/200 000 (Orstom, 1951 -1957) dos quais assinou, com Guy Roberty e Jean Trochain, a folha da região de Thiès.[4] O seu trabalho no campo da fitogeografia levou a um grande número de avanços e ferramentas como o índice de Gaussen, o índice xerotérmico e o diagrama ombrotérmico.
Foi também por iniciativa de Gaussen que foi fundado o laboratório silvo-pastoril de Jouéou (futuro laboratório florestal), criado em 1922, e da sua ação resultou o dinamismo e reputação do ensino e investigação em botânica na Universidade de Toulouse. Grande viajante, foi também o criador de uma seção científica no Instituto Francês de Pondicherry. Henri Gaussen foi professor em Toulouse toda a sua vida, onde foi eleito provrdor da Academia de Jogos Florais (Académie des Jeux floraux) em 1958.
Tendo acumulado um número impressionante de fotografias pessoais, doou a sua coleção para incorporação nos Arquivos Departamentais de Haute-Garonne, onde podem ser consultados.
Em reconhecimento pelo seu trabalho científico na cartografia da cobertura vegetal e ecologia, recebeu em 1971 o grande prémio da Sociedade de Geografia de Paris pelos seus trabalhos e publicações geográficas.
Paul Lechevalier, ed. (1934). Géographie Botanique et Agricole des Pyrénées Orientales(10 pl., 2 cartas coloridas.)<|formato= requer |url= (ajuda) (em francês). Paris: [s.n.] 392 páginas
Les Gymnospermes actuelles et fossiles. Travaux du laboratoire forestier de Toulouse 2 (em francês). [S.l.]: faculté des sciences de Toulouse. 1946–1979
Montagnes. La Vie aux hautes altitudes (em francês). [S.l.]: Horizons de France. 1955 (em colaboração com Paul Barruel).
É também autor de múltiplos artigos, entre os quais:
. "Les Cultures en terrasses dans le bassin méditerranéen occidental" (fr)..
. "Le Dynamisme des biocénoses végétales" (fr)..
(dezembro de 1966). "Habitations humaines dans les Pyrénées et les Alpes" (fr).
Foi igualmente editor do periódico Travaux du Laboratoire forestier de Toulouse.
Referências
↑Claude Tassin (2017). Paysages végétaux du domaine méditerranéen. [S.l.]: IRD Éditions. p. 44