Headless Cross
Headless Cross é o décimo quarto álbum de estúdio da banda inglesa de heavy metal Black Sabbath, lançado em 24 de abril de 1989. Este álbum foi o primeiro com o baterista Cozy Powell e o segundo com o vocalista Tony Martin. O guitarrista Brian May participa do disco com um solo na faixa “When Death Calls”. Headless Cross foi elogiado pela crítica e pelos fãs, sendo considerado o melhor álbum do Sabbath em anos. Com altas vendas (recebeu certificação de ouro em solo inglês), fizeram uma bem-sucedida tour na Inglaterra e Europa. Em 2005, o album foi classificado na posição 403 no livro The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time da revista Rock Hard.[1] Gravação e produçãoDe acordo com a autobiografia de Tony Iommi, Iron Man: My Journey Through Heaven and Hell with Black Sabbath, a banda se desligou da Warner Bros. Records in 1988 após um contrato de dezoito anos, desde o desligamento com a Vertigo Records. Logo Iommi conheceu Miles Copeland, que à época era dono da I.R.S Records. Copeland disse-lhe: "Você sabe como criar álbuns, você sabe o que as pessoas querem. Você o faz e estou de bem com isso". Isso persuadiu Iommi a fechar contrato com a i.R.S. Records.[2] Iommi contatou o famoso baterista britânico Cozy Powell, que já tocara com Jeff Beck, Rainbow, MSG e Whitesnake, entre outros, para ver se ele gostaria de se juntar ao Black Sabbath. Iommi e Powell começaram a compor canções na casa de Iommi com a participação de Tony Martin em ensaios. Originalmente, Iommi teve a ideia de trazer Ronnie James Dio de volta. Pouco tempo depois, recebeu uma ligação de Gloria Butler, esposa e manager de Geezer Butler, dizendo que Geezer desejava voltar ao Sabbath. Entretanto, essa reunião nunca se concretizou.[2] Ao mesmo tempo, Powell, que sabia que Iommi estava procurando outros cantores, convenceu Iommi a deixar Martin ficar na banda. Powell e Iommi decidiram que fariam a produção do álbum autonomamente. Laurence Cottle tocou baixo na gravação, mas nunca foi um membro oficial da banda.[2] Cottle até apareceu no videoclipe da canção-ttulo, mas não participou das fotos promocionais. Para a turnê, o line-up foi preenchido por Neil Murray, de Gary Moore e do Whitesnake. A música "When Death Calls" tem um solo de guitarra de Brian May, guitarrista do Queen. Conceitualmente, as letras têm , de forma predominante, elementos satanista e ocultistas, sendo assim provavelmente o único álbum da história da banda em que todos os ideais de composição tem essa inspiração, ao invés de somente algumas canções específicas. A canção "Call of the Wild" seria primeiramente intitulada "Hero", mas quando Ozzy Osbourne usou esse título no seu álbum No Rest for the Wicked, Tony Iommi optou por mudá-lo. "Devil & Daughter" tinha originalmente o nome de "Devil's Daughter", mas foi mudado pela mesma razão."Call of the Wild" e "Devil & Daughter" são as únicas canções que não terminam com o som desvanecendo e com o improvisamento vocal de Tony Martin ("Nightwing", porém, só tem o desvanecimento da canção, sem o improvisamento vocal de Martin). De acordo com Martin, os vocais em "Nightwing" são na verdade vocais-guia, porque Iommi achou que soavam melhor do que as gravações posteriores. De acordo com as notas no encarte do disco, a imagem de capa foi feita por Kevin Wimlett. O design do encarte foi feito pot The Leisure Process nos seus escritórios em Little Porland Street, em Londres. O encarte britânico é preto-e-branco, enquanto o alemão tem a adição de cores. FaixasTodas as faixas creditadas a Black Sabbath, com exceção das anotadas.
Créditos
Desempenho nas paradas
Referências
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