Héctor Abad Gómez
Héctor Abad Gómez (Jericó, Antioquia, 1921 – Medellín, 25 de Agosto de 1987) foi um médico das ciências da saúde, um defensor dos ideais da democracia, escritor e defensor dos direitos humanos colombiano, que também se manifestou no campo social como sociólogo e antropólogo. BiografiaFez os seus estudos secundários no Colégio General Santander, na cidade de Sevilha, Valle e os estudos de medicina na Universidade de Antioquia, onde se gradou em 1947. Foi mestre de Saúde Publica pela Universidade do Minnesota, Estados Unidos da América em 1948. Depois disto desempenhou o cargo de Secretario e subsecretário da Saúde Publica na cidade de Antioquia, sendo depois oficial médico da Oficina Sanitária Pan-americana em Washington, Estados Unidos da América. Entre 1954 e 1956 foi assessor da Organização Mundial da Saúde para o Peru, República Dominicana, México, Cuba, Haiti e também assessor dos Ministérios da Saúde da Indonésia e das Filipinas. Dentro do campo da política foi deputado da Assembleia da cidade de Antioquia e representante da câmara. Foi também o fundador e primeiro director do jornal periódico estudantil denominado U-235 da cidade de Medellín, corria o ano de 1945. Fundou o presidiu em 1965 o concelho para o "Futuro para la niñez" e foi igualmente o fundador da Universidade Autónoma Latino Americana da cidade de Medellín tendo-se esforçado para impedir que os recursos económicos não fossem desviados da Universidade apesar dos gastos militares. Foi um promotor dos estudos práticos e promoveu a criatividade dos seus alunos em detrimento do ensinamento baseado apenas nos estudos simples. Desde o início da sua carreira dedicou-se a educação para a saúde, e à prevenção primária entre os setores populares, tendo muitas das suas opiniões sobre o tema da saúde pública sendo incorporaras nos programas do governo. Foi igualmente redator de muitos artigos para jornais e revistas periódicas, onde argumentava a favor do bom senso, à maneira de ser da democracia e da tolerância e da convivência pacífica. Ao mesmo tempo denunciava nos seus escritos muitos dos maus tratos e desaparecimentos dos seus compatriotas durante a ditadura. Morreu assassinado com a idade de 66 anos e foi esposa de D. Cecília Faciolince de quem teve seis filhos. Obras
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