Gurgel Supermini
O Supermini é a evolução do BR-800, ele foi a resposta da Gurgel aos novos 1.0 da concorrência. Seguindo a mesma proposta de seu antecessor, é um minicarro exclusivamente urbano compacto e econômico, as maiores diferenças estão no desenho mais moderno, acabamento e potência. Em relação ao seu antecessor, ele ganhou algumas “curvas” que fizeram sua aparência melhorar, agora com um acabamento de melhor qualidade como o painel mais bem desenhado, bancos altos e melhores, interior todo acarpetado e o entreeixos 10 cm maior. A versão SL (a mais comum) contava com equipamentos como conta-giros, relógio analógico, toca-fitas com antena no teto, brake-light, repetidores de pisca no teto, banco traseiro bi-partido e outros, enquanto seus concorrentes na faixa dos 1.0 sequer ofereciam retrovisor do lado direito ou encostos de cabeça. Em relação à parte mecânica o motor continua praticamente o mesmo (Gurgel Enertron), só que evoluções mecânicas fizeram o consumo diminuir e a potência aumentar para 36 cv, mantendo a tração traseira mas utilizando um novo câmbio. Diferentemente do BR-800 o Supermini não é 100% brasileiro, o câmbio é argentino. Porém, mesmo com todos estes avanços técnicos, a concorrência possuía veículos mais potentes, espaçosos, e confortáveis (mesmo com ausência de itens de requinte como os do Supermini). Não obteve o sucesso esperado, gerando grande queda nas vendas. Sua carroceria era em fibra, a parte frontal de seu chassi tem um sistema chamado de fusível, em caso de colisão ela se deforma para absorver o impacto. O Supermini se manteve em fabricação até o fim de 1994, chegando a ser vendidas algumas unidades em 1995 com denominação ano/modelo 1995/1995, após isso a Gurgel Motores S/A acabou por falir. Hoje, ainda existem muitos circulando pelo Brasil com motor original ou adaptado do Fusca, Gol BX, entre outros. O motor do Fusca é o mais comumente usado. Ficha TécnicaMotor
Embreagem
Transmissão
Relação de transmissão:
CarroceriaEstrutura espacial em aço com perfil tubular misto (quadrado e cilíndrico). Os tubos transversais que formam o lado inferior da carroceria são na verdade tubos de torque que, em caso de colisão lateral, se deformam amortecendo o impacto. A carroceria é formada também por painéis modulares em plástico de engenharia, um tipo de material que já era conhecido no meio automobilístico com matéria-prima na confecção de algumas peças, mas que foi reconhecido como material muito versátil devido à Gurgel, que utilizava largamente o material em seus veículos. O percentual de utilização da fibra de vidro no Supermini era de cerca de 65%, como exemplo, além da carroceria, o painel interior, as forrações de acabamento das portas e até mesmo algumas peças do motor são feitas de fibra de vidro. A parte frontal do chassi é provida de um sistema de segurança que utiliza barras de aço de torque, que se deformam no caso de uma eventual colisão, amortecendo o impacto. Suspensão dianteira
Suspensão traseira
Direção
Rodas
Freios
Sistema elétrico
Peso
Abastecimento
Dimensões
Desempenho
Produção
Referências
Ligações Externas
Ver também |