Guilherme I de Tolosa, também Guilherme de Orange, Guilherme de Aquitânia ou Guilherme de Gellone (c.755 - 28 de maio de 812 ou 28 de maio de 814) foi o segundo conde de Tolosa de 790 a 806. Seu nome em occitano é Guilhem, e é conhecido em francês como Guillaume d'Orange.[1][2]
À frente do condado, Guilherme enfrentou os vascões e os mouros que à época dominavam a maior parte da Península Ibérica. Apesar de haver perdido uma batalha em 793 junto ao rio Orbieu, perto de Narbona, sua resistência fez com que os muçulmanos se retirassem de volta à Península Ibérica. Na ofensiva que se seguiu, Guilherme conquistou uma marca de fronteira na Península, tomando Barcelona em 803. Seu filho Bera foi o primeiro conde de Barcelona.
Em 804, Guilherme fundou um monastério em Gellone, atual Saint-Guilhem-le-Désert, que colocou sob o controle de Bento de Aniane. Retirou-se a esse monastério em 806 e levou uma vida religiosa até sua morte em 28 de maio de 812 (ou 814). Foi canonizado em 1066 como São Guilherme.
Lenda
A partir do século XII, Guilherme - sob o nome de Guilherme de Orange - foi um personagem constante das canções de gesta francesas, nas quais aparece lutando contra os muçulmanos e defendendo a Cristandade. Apesar de muitos episódios dos poemas estarem inspirados em fatos reais, estes são em sua maioria derivados de lendas e da imaginação dos poetas medievais. Os vários poemas ao redor dos feitos de Guilherme são agrupados pelos estudiosos num ciclo literário chamado Ciclo de Guilherme de Orange ou também Ciclo de Garin de Monglane. Garin de Monglane é um antepassado lendário de Guilherme.
Bera de Barcelona (? - 844) foi o 1.º conde de Barcelona e marquês de Gótia. A paternidade de Bera também é indicado no Europäische Stammtafeln, Vol. III [12]. Casou com Romilla, cerca 813, porque nesse ano são marido e mulher, de acordo com o documento n.º 23-XVII de "Histoire générale de Languedoc",
Helimbruco de Barcelona (? - antes de 824), com o nome no documento de fundação da Abadia de Saint-Guilhem-le-Desert, em dezembro de 804,
Bernardo de Septimânia (795 – 844), nomeado no documento de fundação da Abadia de Saint-Guilhem-le-Desert, em dezembro de 804 (794 - 844), Conde de Barcelona, Duque de Septimânia e Conde de Toulouse, que foi decapitado por ordem de Carlos, o Calvo[4][5][6].