Guilherme Coutinho
Guilherme Coutinho Jorge (Belém do Pará, 20 de abril de 1942 - 20 de agosto de 1983) foi um arranjador, cantor, compositor e pianista brasileiro.[1] BiografiaGuilherme Coutinho começou a tocar aos cinco anos de idade e, aos dezessete, já integrava "Os Mocorongos" e "Os Iguanos", em ambos como amador. Mas logo tornou-se líder de grupo, tocando em diversas casas noturnas de Belém (PA), até que se fixou na Assembléia Paraense, morada por mais de 15 anos. Era um músico que tocava para a alta sociedade, era um empresário que tinha os melhores instrumentos, além de sempre fazer arranjo próprio para as músicas. Sua formação preferida era de piano, baixo e bateria, além de cantor. Mas, durante algum tempo, chegou a utilizar gravador como playback para dar maior textura sonora. A primeira apresentação foi no Pinheirense em Icoaraci. Corriam os anos 70, auge dos clubes em Belém, como o Tuna, Iate Clube e a Assembleia Paraense. No carnaval, lá estava Guilherme à frente de seu conjunto, acrescido de ritmistas e seção de metais, tocando não somente os grandes êxitos, mas apoiando compositores locais. Foi diretor musical do primeiro show profissional de Leila Pinheiro, no Teatro da Paz. Em sua carreira, lançou três discos: "Guilherme Coutinho e a Curtição", "Procura-se" e "Guilherme Coutinho e o Grupo Stalo". Os dois últimos shows de Guilherme ocorreram em uma sexta-feira, 19 de agosto de 1983, no Theatro da Paz, pelo Projeto Pixinguinha e na antiga boate Gemini Blues. Na manhã do sábado, 20 de agosto, Guilherme Coutinho morreu vítima de um ataque cardíaco. Discografia
Músicas
ReferênciasEncarte do CD de relançamento de dois discos de Guilherme Coutinho, promovido pela Assembléia Paraense, em comemoração aos 80 anos do clube. |