Gilka Machado
Gilka da Costa de Melo Machado (Rio de Janeiro, 12 de março de 1893 — Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1980) foi uma poetisa brasileira.[1] Seu trabalho geralmente é classificado como simbolista. Machado ficou conhecida como uma das primeiras mulheres a escrever poesia erótica no Brasil; também foi uma das fundadoras do Partido Republicano Feminino (em 1910), que defendia o direito das mulheres ao voto,[2] atuando nele também como tesoureira. Desde o resgate de sua vida e obra por pesquisadores nos últimos anos, o interesse pela figura da poeta vem crescendo. Vida e carreiraMachado nasceu em 1893, no Rio de Janeiro, em uma família de artistas; sua mãe, Teresa Cristina Moniz da Costa , era atriz de teatro e radioteatro e seu pai, Hortênsio da Gama de Sousa Melo era poeta.[3] Começou a escrever poesia desde criança. Aos 14 anos, participou de um concurso literário realizado pelo jornal A Imprensa, ganhando os três prêmios principais com poemas sob seu nome e pseudônimos. Os críticos ficaram escandalizados por seus poemas, chamando-a de "matrona imoral".[4] Seu primeiro livro de poemas, Cristais partidos, foi publicado em 1915. O livro foi prefaciado por Olavo Bilac.[4] Nos anos seguintes, ela publicou os livros: A revelação dos perfumes (1916), Estado de alma (1917), Poesias (1915-1917) - (1918) e Mulher Nua, em 1922. Em 1933 ganhou um concurso da revista O Malho como maior poeta brasileira do século XX.[5] Vida pessoalGilka Machado casou-se com o poeta Rodolfo de Melo Machado (1885-1923), com quem teve dois filhos, Hélios e Heros. A filha Heros viria a se tornar conhecida como a bailarina e atriz Eros Volúsia.[3] Publicações
Prêmios
Referências
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