Gestão de conteúdo empresarial
ConceitoGestão de conteúdo corporativo (conhecido pelo acrônimo ECM - Enterprise Content Management[1]) Chama-se de conteúdo não estruturado, ou na literatura em inglês simplesmente de content, aquelas informações que não estão armazenadas em banco de dados na forma de tabelas. Daqui por diante, o conteúdo não estruturado será simplesmente chamado de conteúdo.[1] Desta maneira, pode-se ter uma quantidade significativa de informação que os bancos de dados não gerenciam e por vezes não há como gerenciá-los. Apenas como exemplo de fontes de conteúdo em organizações, conforme ilustrado na figura que segue: O conceito de ECM tem sido alterado ao logo dos anos em função do desenvolvimento tecnológico e condicionantes mercadológicas, políticas, sociais, estruturais. Adotaremos aqui, assim como outros autores preferiram adotar, o conceito da Association for Information and Image Management (AIIM)[2]:
O termo ECM esteve em competição com vários outros, como Integrated Document Management Software or Systems (IDMS), Electronic Document Management Systems (EDMS), Electronic Document and Records Management Systems (EDRMS) bem como Electronic Records Management Systems (ERMS) e no Brasil, GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos). Realmente uma miríade de nomes que faz com que poucos usuários realmente saibam o que é ECM e seus benefícios. O GED iniciou no Brasil com este nome divulgado intensamente pelo CENADEM, coordenado à época por Antonio Paulo de Andrade e Silva (in memoriam) , que foi a pessoa que mais trabalhou no país pela divulgação das tecnologias associadas ao que hoje chamamos ECM. Foi uma vida dedicada à microfilmagem e GED. Tipos de conteúdo[1]Usualmente o ECM trata dos três primeiros tipos indicados a seguir:
Principais tecnologias relacionadasO ECM é um conjunto de métodos, metodologias, sistemas e processos de trabalho apoiado por ferramentas. Muitas são as formas de classificar as características, ferramentas e tecnologias associadas ao ECM, que podem se complementar. Apenas para citar algumas relevantes:
A partir do conceito de ECM e de suas principais funcionalidades, chegamos ao esquema básico de funcionamento, conforme figura que segue:
Um esquema melhor detalhado é apresentado na figura que segue:
BenefíciosA figura que segue apresenta quais benefícios esperam os tomadores de decisão ao implantar uma solução de ECM.[3] Percebe-se que 73% das implantações pesquisadas pretendem basicamente: incrementar produtividade! Mas claro que para aumentar produtividade, várias outras coisas vêm na “esteira”. Afinal, quando removo atividades que não agregam valor, melhoro qualidade dos produtos, processo pedidos mais rapidamente, isto não contribui com a produtividade? Um ponto forte do ECM é a força potencial que possui para padronizar e unificar processo e documentos em organizações grandes e distribuídas, seja para colaboração, seja para compartilhar informações que suporta os processos padronizados, seja para construir workflows que suportam os processos estruturados padronizados ou mesmo para prover links e acesso aos demais sistemas de informação.[4] A redução de custos é outro vetor muito forte. A maioria das organizações não consegue estimar com precisão a economia gerada com pessoal, espaço, equipamento, suprimentos e outros. Mas os que conseguem determinar ficam satisfeitos com os resultados. Não só otimização de trabalho e tempo. Espaços mais otimizados são usados para gerar mais salas de aula, mais postos de trabalho, mais leitos em hospitais, mais salas de tratamento e, consequentemente, maior faturamento.[5] Mercado BrasileiroNo Brasil, o mercado de ECM é formado por um misto de empresas:
Literatura
Referências
Ligações externas
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