Gambito do rei aceitoGambito do rei aceito é uma abertura de xadrez, variante do gambito do rei, em que as pretas aceitam o sacrifício do peão do bispo do rei.[1] Os lances desta abertura são (em notação algébrica):[1]
As duas principais variantes são o gambito do bispo e o gambito do cavalo. O gambito do cavalo tem por objetivo impedir o xeque da dama em h4.[1]
1.e4 e5 2.f4 exf4 3.Bc4 A sequência principal é:[2] 3. ... Dh4+ 4.Rf1
1.e4 e5 2.f4 exf4 3.Cf3 A sequência principal é:[3] 3. ... g5 Carl Jaenisch considerava que 4. Bc4, neste momento, seria melhor que 4. h4.[3] As variantes irregulares são:
Esta variante também tem por objetivo impedir o cheque em h4.[1] Este gambito foi descrito por Philipp Stamma, que o chamou de gambito do peão.[4] Atualmente, esta variante é chamada da gambito Stamma.[5]
O siciliano Carréra, um dos mais antigos autores a escrever sobre o xadrez, propôs, em 1617, três variantes irregulares, porém admissíveis, de responder ao gambito do rei aceito, movendo a dama branca. Jourmond denomina as quatro variantes, 3. Dh5, 3. Dg4, 3.Df3 e 3.De2, como, respectivamente, primeira, segunda, terceira e quarta formas do gambito de Carréra, com a ressalva que Carréra não cita 3.De2 como uma resposta admissível.[6]
Carréra também discute a linha que se segue:
Segundo Salvio, a ideia deste gambito deriva da regra do salto do rei, que era usada nesta variante conforme:
com um forte ataque das brancas.[6]
Esta variante foi proposta por Jaenisch em 1843, e consiste em mover o bispo, em vez de 3.Bc4, para 3.Be2.[7] Referências
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