Fundada
A Freguesia de Fundada é uma freguesia portuguesa do Município de Vila de Rei com 36,29 km² de área[1] e 551 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 15,2 hab./km². Fundada é, a nível regional, conhecida pela sua festa em honra de Santa Margarida. Uma das festas com mais tradição na região. A Freguesia de Fundada foi criada em 1618, por desmembramento da extensa freguesia de Vila de Rei, resultante do crescimento da população. A sede de freguesia fica situada em Silveira. Ao contrário da maioria das freguesias em Portugal, o nome da localidade sede não dá o nome à freguesia. A freguesia confina com as freguesias de Palhais, Cumeada e Marmeleiro, do Município da Sertã (norte), com a freguesia de São João do Peso (nascente) e com a freguesia de Vila de Rei (sul e poente). Atualmente conta com 13 localidades. DemografiaA população registada nos censos foi:[2]
Localidades da freguesia
Feiras, festas populares e religiosas
Turismo
HeráldicaArmasEscudo de vermelho, semeado de ramos de pinheiro com uma pinha, de ouro, com uma ponte de dois arcos de prata, lavrada de negro, movente dos flancos e de campanha ondada, de prata e azul de três peças. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "FUNDADA". BandeiraDe amarelo. Cordões e borlas de ouro e vermelho. Haste e lança de ouro. PatrimónioMonumentos religiososPainéis e AlminhasEncontram-se nas aldeias da Cabeça do Poço e Lagoa (Alminhas). E os painéis encontram-se na Silveira, Ribeira e Abrunheiro Pequeno. [5] CruzeirosSilveira, Cabeça do Poço, Fouto, Lagoa Cimeira, Lagoa Fundeira, Ribeira e Abrunheiro Grande. [5] Igrejas e CapelasCapela do Bom Jesus dos Milagres (Ribeira); Capela da N. Sra. do Rosário (Cabeça do Poço); Capela das Lagoas e Monte Novo; Capela de S. João Baptista (Vilar do Ruivo): Começou por ser um pequeno oratório, mandado construir, no século XVIII, pelo P.e João Nunes Leitão, natural do Vilar do Ruivo. Mais tarde, como este oratório era dedicado a S. João Baptista, foi ampliado pelos habitantes da aldeia, tornando-se numa capela pequena e modesta. Capela de Nossa Senhora de Lourdes (Abrunheiro Grande): Sendo a 1ª pedra lançada a 17 de outubro de 1893, deu-se inicio à construção desta Capela, dedicada a Nossa Senhora de Lourdes, fruto das recentes Aparições de Lourdes, que se ergueu sob o comando do P.e Sebastião Aparício da Silva, missionário do Extremo Oriente. Igreja Paroquial: Começou por ser a Capela de Santa Margarida, até principios do século XVII, sendo uma das capelas da freguesia de Vila de Rei. Após ter sido criada a freguesia da Fundada em 1618, a capela passou a ser igreja paroquial, passando a Santa Margarida a ser a Padroeira da freguesia. Com o crescimento da população, teve de ser ampliada e até demolida para nascer a nova igreja com dimensões maiores, esta com o passar dos anos deixou de poder satisfazer as necessidades da freguesia, tendo sido construida a igreja actual em 1867. [5] Casa XavierServiu de habitação a D. Mateus Oliveira Xavier, Patriarca das Índias. Durante o seu tempo deu trabalho a muitos habitantes. PontesPonte da Várzea CarreiraDe acordo com a obra Vila de Rei e o seu Concelho da autoria do Dr. José Maria Félix, esta ponte foi construída cerca de 1890 por Joaquim Aparício da Silva, do Abrunheiro Grande, que também aparece ligado à construção de outra ponte na Ribeira da Isna, a ponte da Atalaia. Outras fontes remetem a sua construção para épocas mais remotas. Aqui vem desaguar a Ribeira da Tamolha, cujo caudal engrossa bastante a Ribeira da Isna. A ponte de Várzea Carreira serviu até meados do século passado como principal via de comunicação entre os concelhos de Vila de Rei e da Sertã. Nessa altura havia três carreiras diárias de camioneta, satisfazendo as necessidades dos dois concelhos. Actualmente a ponte é muito pouco utilizada, embora seja uma ponte de interesse turístico. [5] Moinhos, Fontes de Mergulho e outrosEira de Vale de MeiosEsta curiosa eira circular construída em pedras de xisto e ardósia no final do século XIX é recordada pelos mais idosos habitantes da Cabeça do Poço como um local de trabalho e celebração, pois aí decorria os rituais das descamisadas, malhas e secagem de cereais, práticas agrícolas ligadas ao milho, ao trigo e outros cereais. Era, também, utilizada para convívios festivos, nomeadamente as tremoçadas e bailaricos. Actualmente e não se justificando a razão que lhe deu a origem, espera-se a sua conversão em espaço de convívio e descanso dos caminheiros da Rota do Bostelim. [5] Moinho da Várzea da ArrifanaSituado na Ribeira do Bostelim, mas já perto da foz com a Ribeira da Isna, este moinho de rodízio com uma mó, pertence a várias famílias da zona da Cabeça do Poço, e apesar de desde o final da década de 80 ter deixado de trabalhar encontra-se em razoável estado de conservação que permitirá certamente a sua recuperação. Este moinho tal como muitos outros ao longo do Bostelim e da Isna, bem como todas as obras de hidráulica que os acompanham e alimentam, são bons testemunhos do labor e perícia dos habitantes desta zona, pelo que fazem parte da sua história. [5] Fonte da BaladaAté ao final da década de 70, a povoação do lado norte da aldeia de Cabeça do Poço, utilizava esta Fonte de Mergulho, também chamada de Chafurdo, como ponto de recolha de água de nascente. Esta fonte, ainda em bom estado de conservação, era pública. De dimensões modestas, apresenta um tanque de planta rectangular simples, coberto por estrutura em abóbada de berço. Nos nossos dias é apenas mais uma testemunha de um passado recente em que não se dispunha de água canalizada. [5] LagaresLagar Velho, Várzea Ferreira, Vale da Ramada, Cunqueiro, Pedreiros, Olheiro e Abrunheiro pequeno. [5] Colectividades
Infra-estruturasCultura
Cafés
Lazer
Turismo / Lazer
Outros
Referências
Ligações externas |