Freitinhas
José Francisco de Freitas, mais conhecido como Freitinhas (Rio de Janeiro, 9 de março de 1897[1] – Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1956) foi um pianista, e compositor brasileiro.[2][3] HistóriaTinha um defeito nas pernas que o levava a manquejar. Aprendeu a tocar piano com Francisco Braga e, aos 8 anos, compôs a sua primeira música, uma valsa: Treze de setembro. Com 17 anos já era reconhecido como compositor. Aos 21 anos, começou a atuar profissionalmente como pianista na Casa Wehrs, demonstrando partituras. Ali, além de editar as suas próprias composições (cerca de 64), transcrevia para a pauta aos melodias dos autores leigos em notação musical.[4] Escreveu partituras para o teatro musicado, estreando em 1918 com a revista Zé dos Pacotes, de Miguel Santos. Escreveu ainda para as revistas Ai, Zizinha, de Freire Júnior, Sol Nascente, de Carlos Bittencourt, Cardoso de Meneses e Alfredo Pujol, entre outras.[4] Em 1926, Maestro Freitas (como também era conhecido) começou a compor para o Carnaval obtendo vários sucessos. Por esta ocasião, animava festas e bailes dirigindo uma pequena "jazz band" e, através dela, divulgava as suas próprias canções carnavalescas. "Dondoca", de 1927, é uma das célebres marchas (entre "Zizinha", "Eu vi", "Namorar", e outras). "Dondoca" foi publicada em versão para piano e pequena orquestra com edição exclusiva da Carlos Wehrs & C (casa fundada em 1851, na Rua da Carioca, 47 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil) como parte integrante da série Club-Orchestra (Nº1073). Foi orquestrada pelo próprio compositor para piano (orig.), violino, flauta, baixo, trompete (solo), sax-alto e trombone.[4] Seu último triunfo carnavalesco foi em 1933 com a música Não faço questão de cor, chegando a receber prêmio da prefeitura carioca. Com o surgimento de uma nova geração de compositores carnavalescos, sua carreira momesca declina, passando a dedicar-se exclusivamente ao teatro de revista. Em 1956 Freitinhas faleceu deixando inéditas ainda muitas composições, tais como: Ela gosta de falseta, Bonitão, Ela quer é movimento, Meu Brasil, meu Portugal, entre outras.[5][4] Principais sucessos
Bibliografia
Referências
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