Francisco de Andrade Nota: Para o velejador olímpico, veja Francisco de Andrade (velejador).
Francisco de Andrade (Lisboa, c. 1540 — 1614) foi um historiador, cronista, e poeta português, autor do poema épico O primeiro Cerco de Diu (1589).[1] Filho de Francisco Álvares de Andrade, fidalgo, e de Isabel de Paiva, estudou humanidades, e cultivou a poesia desde cedo.[2] Francisco de Andrade ocupou o posto de Guarda-Mor da Torre do Tombo, e de Cronista-Mor do Reino, e levou uma vida tranquila, até à sua morte, em 1614.[2] Foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada em 1579–80, 1584–85, 1586–87, 1589–90, 1592–93, 1596–97 e 1607–08. Francisco de Andrade era irmão do teólogo Diogo de Paiva de Andrade, teve um filho com um mesmo nome, que também foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada. A sua epopeia, O primeiro Cerco de Diu (Coimbra, 1589), em 20 Cantos e oitava rima, é descrita como "o Poema que mais se aproxima, de longe embora, dos Lusíadas pela pureza e louçania da linguagem, acisado das sentenças, elegância do estilo, e sonora facilidade da versificação." [3] Segundo José Maria da Costa e Silva, esta epopeia é "de muito valor pelas muitas belezas de linguagem, estilo, e imaginação, que nela se contém".[2] Obras
Referências
Ligações externas
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