Francisco da Rocha Soares
Francisco da Rocha Soares (Porto, 24 de janeiro de 1806 – Porto, 20 de março de 1857) foi um industrial de cerâmica, empresário e político português. BiografiaFilho mais velho de Francisco da Rocha Soares, emigrante retornado do Brasil, onde fez fortuna e de sua mulher, Rosa Raimunda Pereira, em 1829 herdou a Fábrica de Cerâmica de Miragaia, que desenvolveu.[1][2] Em 1836, Francisco da Rocha Soares assumiu a presidência da Câmara Municipal do Porto, exercendo as funções de fiscal dos trabalhos de construção da ponte pênsil nos primeiros anos da década de 1840.[3] Para além da Fábrica de Miragaia, Rocha Soares dirigiu também várias outras fábricas de cerâmica no Porto e em Vila Nova de Gaia, entre 1845 e 1848, criando ainda uma rede de entrepostos comerciais em Lisboa, em Setúbal, no Funchal e em Luanda.[4] Militante activo da causa liberal, acabou por levar a Fábrica de Miragaia à falência em 1852 pelo seu envolvimento nas lutas entre liberais e absolutistas.[5] Nasceu e faleceu na freguesia de Miragaia, na cidade do Porto, tendo residido na Calçada da Esperança. Foi casado com Maria Ermelinda.[2][6] Encontra-se sepultado na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, no Porto.[6] Referências
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