Francisco Lopes da Cunha

Francisco Lopes da Cunha
Nascimento Rio de Janeiro
Morte 26 de fevereiro de 1874
Rio de Janeiro
Ocupação médico, político, militar
Título barão

Francisco Lopes da Cunha, primeiro e único barão de Catumbi (Rio de Janeiro, ? — Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1874) foi um médico, político conservador e nobre brasileiro.[1]

Em 1851 ocupou a primeira suplência do cargo de subdelegado do distrito de Santa Anna, na capital do Império, vinculado à chefatura de polícia do Ministério da Justiça. No mesmo ano era alferes médico-cirurgião do quinto batalhão, sob o comando de Mariano Procópio Ferreira Lage.[2]

Cunha era o presidente da sessão da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro realizada em 7 de setembro de 1854 quando esta aprovou a construção da Estátua equestre de D. Pedro I, retomando um projeto de quando o Imperador ainda estava no Brasil e que fora abandonado.[3]

Recebeu o título de barão do Catumbi como reconhecimento pelos vários cargos públicos que ocupara, segundo o decreto de concessão, embora neste não se fizesse constar quais teriam sido tais cargos.[1] Assim, por decreto imperial de 14 de agosto de 1872, recebeu a "carta de brasão de armas, nobreza e fidalguia".[4]

Era casado com Julia Alves Pereira. Em março de 1880 foi anunciado que a viúva, baronesa de Catumbi, contraíra novas núpcias com João Evangelista Vianna.[5]

Referências

  1. a b Marina Garcia de Oliveira (2018). «Muitos barões para poucos marqueses: a política e as práticas de nobilitação no Segundo Reinado (1840-1889)» (PDF). São Paulo: USP. Consultado em 8 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 5 de março de 2020 
  2. Almanak administrativo, mercantil e industrial da Corte e Provincia do Rio de Janeiro para o anno de 1851. [S.l.: s.n.] 1851. Consultado em 8 de fevereiro de 2023 
  3. Andrea C. T. Wanderley (30 de março de 2017). «Inauguração da estátua equestre de dom Pedro I, na atual Praça Tiradentes». Biblioteca Nacional (Brasil). Consultado em 8 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2023. artigo com acréscimos efetuados em 15 de julho de 2020 e em 2 de dezembro de 2022 
  4. Ministério da Justiça e Negócios Interiores (1965). Catálogo da Exposição de modelos de brasões e de cartas de nobreza e fidalguia: colônia, reino unido, império. [S.l.]: Arquivo Nacional. 135 páginas. Consultado em 8 de fevereiro de 2023 
  5. «Casamentos». O Apóstolo (32, ano XV): 3. 21 de março de 1880. disponível na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional do Brasil