Francisco Furtado de Mendonça e Meneses
Francisco Furtado de Mendonça e Meneses
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Francisco Furtado de Mendonça e Meneses ou Menezes, da vila de Ponte de Lima, fidalgo da Caza Real” (Memórias Paroquiais de 1758[1]), cavaleiro da Ordem de Cristo; senhor da Barca, Souto de Rebordões, Castelo de Neiva, Torre de Magalhães e Leomil, Casas e morgados da Freiria, de Argemil, Ferreiras e Antas[2][3].
Dados genealógicos
Filho de:
- João Manuel de Meneses, que veio a instalar-se no «arrabalde além da ponte» (Santa Marinha de Arcozelo - Ponte de Lima), que casou com Francisca Luísa Ferreira de Mendonça, natural de Ponte de Lima[4], filha de Francisco Ferreira Furtado de Mendonça, morgado de Argemil, e de Maria de Mendonça Dantas, filha de Gaspar dos Reis Dantas, foi o herdeiro de seu irmão Fradique, ambos filhos de Afonso de Meneses, mestre-sala de D. João IV, [5].
Casou comː
Tiveramː
- João Manuel de Meneses (Ponte de Lima, em 1705 - 1769[9]), foi quem herdou os morgadios detidos pela família. Casou, em Lisboa, em 1725[10], com Maria Rosa Câmara e Meneses, filha do almotacé-mor do reino, João Gonçalves da Câmara Coutinho e de Luísa de Meneses, dama do paço. Com geração[5].
- D. Leonor Maria Manuel de Menezes, natural de Santa Marinha de Arcozelo, Ponte de Lima, casada com António Jacinto de Sottomayor ou António Jacinto de Lira e Trancozo Soto Mayor, natural de Lira e Senhor da mesma terra̪ na Galiza. Com geração[11][12].
- D. Luísa Manuel Meneses casada com seu primo Manuel Carlos Bacelar, fidalgo escudeiro da Casa Real (1737[13]), 3.º administrador do vínculo da Casa do Carboal, em Covas, residentes em Covas, e em São Miguel de Fontoura[14]. Com geração.
- D. Francisca Rosa Maria de Menezes casada com Tadeu Luiz Lopes de Carvalho Camões Fonseca e Castro, moço fidalgo do Paço Real; senhor de Abadim e Negrelos, e do morgado da Camoeira; cavaleiro professo da Ordem de Cristo[2][15].
- D. Mariana Plácida de Menezes segunda mulher de Manuel de Sá Pereira ( - 1764), fidalgo da Casa Real; cavaleiro da Ordem de Cristo; mestre-de-campo do terço dos Auxiliares de Coimbra (patente de 24 de Outubro de 1733); senhor da Casa de Condeixa, e da Quinta da Anadia[2][16].
- D. Maria Próspera de Menezes casada com Tomé José de Sousa. Com geração[7].
- D. Margarida Cecília de Menezes, de Ponte de Lima, familiar do Santo Ofício (15 de Julho de 1732)[4], que morreu em 1745, deixando viúvo Afonso Baptista Aguiar da Gama Monroy Sequeira de Avilez e Silva (Campo Maior, 7 de Fevereiro de 1711[17] - Elvas, 4 de Novembro de 1748), moço fidalgo da Casa Real, enterrado na Igreja do Salvador de Elvas onde sua família tinha jazigo. Este seria filho primogénito de D. João Aguiar Mexia de Avilez e Silveira ( - Elvas, 5 de fevereiro de 1767), moço fidalgo e comendador da Ordem de Cristo[18] e de Dona Francisca Xavier Felipa da Gama Sottomayor ( - 19 de outubro de 1723), filha de Afonso da Gama Palha e Ana Maria da Silva Sottomayor Valadares. Ou então, de D. Francisca Maria de Monroy[17], filha de Frei D. Rodrigo de Aguilar Brito e Monroy, cavaleiro professo da Ordem de São João de Malta[19][20].
Referências
- ↑ «Casa do Carboal, Antero Leite e Susana Ferraz, ACER». Consultado em 20 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2017
- ↑ a b c d "Resenha das familias titulares e grandes de Portugal", Albano da Silveira Pinto, Tomo I, 1883, pág. 94
- ↑ Gazeta de Lisboa occidental, officina da Pascoal da Sylva, 1739, pág. 95
- ↑ a b c d Margarida Cecília de Menezes, Diligências de Habilitação do Santo Ofício, processo Torre do Tombo referência PT/TT/TSO-CG/A/008-001/22, Repositório Histórico
- ↑ a b Os Magalhães e a fundação de hospitais em Ponte da Barca (1560-1590), ̟por Alice Borges Gago, E-Letras Com Vida — N.º 6, Janeiro/Junho de 2021, pág. 24
- ↑ Arvores de Costados das familias nobres dos reinos de Portugal, Algarves, e dominios ultramarinos, etc. tom. 2, por José Barbosa Canaes de Figueiredo Castello-Branco, 1831, árvore de costados 69
- ↑ a b Processo de habilitação “de genere” de Francisco de Susa Pereira de Menezes, filho de Tomé José de Sousa e de Maria Próspera de Menezes, natural de Vila Viçosa, para ser admitido a prima tonsura e ordens menores., Arquivo Distrital de Évora, Código de referência: PT/ADEVR/FE/DIO-CEEVR/A/012/00374, Datas de produção: 1744 a 1745
- ↑ Gazeta de Lisboa occidental, officina da Pascoal da Sylva, 1739, pág. 432
- ↑ "… e veera de sua terra que era muy longe pasante de oytenta leguas…”, por Alice Borges Gago, 2021
- ↑ Gazeta de Lisboa Occidental, officina da Pascoal da Sylva, n.º 25, 21 de Junho de 1725
- ↑ Braga - A cidade e a festa no século XVII, por Maria Manuela de Campos Milheiro, Núcleo de Estudos de População e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, Guimarães/2003, pág. 301
- ↑ Diligência de habilitação para a Ordem de Cristo de Manuel Falcão Cotta, Código de referência PT/TT/MCO/A-C/002-011/0016/00005, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 1761-04-01
- ↑ Manuel Carlos Bacelar, Registo Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 28, f.519v, ANTT
- ↑ Inquirição de Genere de João Manuel Bacelar, 23 de Março de 1764, referência: PT/UM-ADB/DIO/MAB/006/22327, cota: A - 1004, Arquivo Distrital de Braga
- ↑ Gazeta de Lisboa occidental, officina da Pascoal da Sylva, 1739, pág. 89
- ↑ Gazeta de Lisboa occidental, officina da Pascoal da Sylva, 1739, pág. 94 e 95
- ↑ a b Geração Dezesseis, por Ronald Bettencourt, Bettencourts 1200-2000, 2 de agosto de 2015
- ↑ Suplemento à Gazeta de Lisboa, n.º 46, officina de Antonio Correa Lemos, 14 de Novembro de 1748
- ↑ Assinale-se que existe a escritura de casamento deste casal, D. Margarida Cecília de Menezes com D. Afonso Baptista de Aguilar Monroy da Gama, em 16 de Março de 1727, como sendo ele antes filho de Frei D. Rodrigo de Aguilar Brito e Monroy, cavaleiro professo da Ordem de São João de Malta. - Arquivos e práticas arquivísticas de famílias de elite (Portugal, séculos XV-XVII), Vol. II - Anexos, pág. 347, por Alice João Palma Borges Gago, Tese de Doutoramento em História (área de especialização: Arquivística Histórica), Faculdade de Ciência Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Julho de 2019
- ↑ Na continuação, esta dúvida genealógica poderia ser desfeita se considerarmos que D. Rodrigo de Aguilar Brito e Monroy estava referido nessa escritura social pública como sendo seu avô e não pai. Ou seja, isso seria possível, se D. Afonso não fosse filho da segunda mulher de João Aguiar Mexia de Avilez e Silveira, mas, antes da sua primeira - de seu nome D. Francisca Maria de Monroy - que era filha do referido maltês. Se assim for, parece mais coerente o uso do apelido Monroy, em D. Afonso. E mais ainda composto por Sequeira adiante pois o referido D. Rodrigo era o proprietário, em Arronches, da quinta senhorial dos Sequeiras, naturalmente, representante dessa nobre família. - Gabinete historico: que a Sua Magestade fidelissima o Senhor rei D. João VI. em o dia de seus felicissimos annos 13 de maio de 1818, Volumes 11-12, por Cláudio da Conceição, Impressāo regia, 1827, pág. 182, in Gazeta de Lisboa, n.4, 25 de Janeiro de 1753
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