Francisco Chimoio
Francisco Chimoio, O.F.M.Cap. (Búzi, 6 de dezembro de 1947) é um frei e prelado moçambicano da Igreja Católica, atual Arcebispo emérito de de Maputo. BiografiaNascido em Búzi, emitiu a profissão perpétua na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em 26 de fevereiro de 1978 e foi ordenado padre em 9 de dezembro de 1979.[1] É licenciado em Missiologia pelo Pontifícia Universidade Antonianum de Roma. Exerceu vários cargos importantes na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos: foi Superior da Custódia de Bari em Quelimane entre 1980 e 1984; Mestre de Noviços em Quelimane, de 1987 a 1993; Vice-Provincial em Moçambique por dois períodos de três anos (1993-1999). Em 2000 era Mestre de Noviços da sua Ordem em Moçambique.[1] Em 5 de dezembro de 2000, foi nomeado pelo Papa João Paulo II como bispo de Pemba,[2] sendo consagrado em 25 de fevereiro de 2001, por Dom Jaime Pedro Gonçalves, arcebispo da Beira, coadjuvado por Dom Tomé Makhweliha, S.C.I., arcebispo de Nampula e por Dom Bernardo Filipe Governo, O.F.M. Cap., bispo de Quelimane.[3] Ficou naquela diocese até 22 de fevereiro de 2003, quando foi elevado pelo Papa João Paulo II a arcebispo metropolitano de Maputo.[3][4] Entre 2003 e 2004, foi administrador apostólico de Pemba. Envolveu-se em controvérsia, em 2007, quando afirmou que países desenvolvidos teriam fabricado preservativos infectados pelo HIV[5][6] para exterminar os africanos. Depois, desmentiu-se, dizendo ter sido mal interpretado.[7] Entre 2015 e 2018, foi o presidente da Conferência Episcopal de Moçambique.[8] Teve sua renúncia aceita pelo Papa Francisco em 5 de maio de 2023.[9] Foi o principal sagrante de Elio Giovanni Greselin, S.C.I., de João Carlos Hatoa Nunes e de António Juliasse Ferreira Sandramo.[3] Referências
Ligações externas
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