Ferrovías Nota: Este artigo é sobre a operadora na Argentina. Para a empresa ferroviária portuguesa, veja Ferrovias. Para a operadora Brasileira, veja Brasil Ferrovias.
Ferrovías é uma empresa de transporte ferroviário da Argentina. HistóriaEm 1 de Abril de 1994, a empresa começou a explorar o trecho norte do Ferrocarril General Manuel Belgrano,[1] com 54km de extensão.[carece de fontes] Em 2005 participa de um consórcio emergencial para a criação da empresa UGOFE,[2] que também incluiu as empresas Trenes de Buenos Aires, Metrovías e Ferrocarril Belgrano (estatal em processo de extinção).[carece de fontes] Também em 2005 compõe uma sociedade com a empresa de cargas Nuevo Central Argentino criando a Ferrocentral que através do Ferrocarril General Bartolomé Mitre presta serviços de trens de passageiros entre Córdoba e Tucuman.[carece de fontes] A UGOFE foi extinta em 2014, como parte de um programa de reorganização do governo argentino, que argumentou que o período de emergência já tinha terminado, passando então as empresas a operar de forma independente.[3] Este processo foi parcialmente causado pelo Acidente ferroviário na estação de Once, em 2012, que revelou várias fragilidades na rede ferroviária argentina.[4] Um dos grupos que passou a funcionar de forma independente foi o Emepa-Ferrovías, que já era responsável pela linha metropolitana de Belgrano Norte, tendo passado a explorar também nas linhas Roca e Belgrano Sur, através da sua operadora Argentren.[4] O processo de desmembramento da UGOFE foi acompanhado de grandes investimentos na rede ferroviária, que incluíram a modernização das infraestruturas e a introdução de novo material circulante.[4] A linha Roca passou posteriormente a ser operada pela empresa Ferrosur Roca.[5] Em 2017, o governo cancelou a renovação da licença da empresa para o operar na linha Belgrado Norte, que iria caducar em 31 de Dezembro de 2018.[1] O governo sustentou esta medida com a alegação que as operações da empresa «no garantizan la prestación eficiente del Servicio Público de Transporte Ferroviario de Pasajeros y, por tanto, no responde en rigor a las necesidades del Estado Concedente».[1] Porém, a empresa continuaria responsável pela linha até que entrasse um novo operador privado, ou a concessão fosse nacionalizada.[1] Posteriormente, o governo anunciou a decisão de transitar a exploração da linha, em conjunto com a de Urquiza, para a empresa Trenes Argentinos Operaciones (SOFSE), responsável pelo resto da rede ferroviária, que pertencia ao governo desde 2015.[5] Porém, o prazo para o final da concessão foi por diversas prorrogado até 2023,[5] gerando uma situação precária tanto para a Ferrovías como para a Metrovías, empresa responsável pela linha de Urquiza, que se encontrava na mesma posição.[6] Este processo gerou polémica, tendo sido apontado como uma tentativa de nacionalização por parte do governo, embora o presidente da SOFSE, Martín Marinucci, tenha afirmado que não se tratava de uma investida contra o sector privado, mas apenas da regularização das operações, uma vez que ambas as empresas tinham as suas licenças caducadas, e o governo já era responsável pelas obras na infraestrutura e pelos custos de exploração.[6] Em Fevereiro de 2022 a Ferrovías foi inscrita no Registo Nacional de Operadores Ferroviários, como parte de um processo de introdução do acesso aberto à rede ferroviária nacional, tendo obtido uma licença para o transporte urbano de passageiros.[5] Esta medida poderá significar a continuidade nas operações da empresa, tanto nos serviços que então prestava como noutros eventuais do mesmo tipo.[5] Ligações externas
Referências
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