O movimento pela emancipação da mulher na Suécia (kvinnorörelsen) ganhou pujança no séc. XIX, sob influências vindas do estrangeiro.
A escritora Fredrika Bremer é considerada a grande pioneira e impulsionadora do movimento feminista no país.
Em 1873, surgiu a primeira organização feminista do país – a Associação pelo direito de posse para as mulheres casadas (Föreningen för gift kvinnas äganderätt) e em 1884 a Associação Fredrika Bremer (Fredrika Bremer-förbundet).[1]
Algumas reformas importantes viram a luz do dia ainda no séc. XIX:
Direito a heranças iguais para homens e mulheres (1845).
Direito das mulheres não-casadas a terem maioridade jurídica (1856).
Direito a obter exame da escola secundária (1870).
Foi todavia no séc. XX, que chegaram as reformas mais importantes:
Direito de voto nas eleições parlamentares (1919 e 1921).
Maioridade jurídica para mulheres casadas com mais de 21 anos (1921)
Legalização dos meios anticoncecionais (1938)
Mesmos direitos jurídicos e económicos para homens e mulheres.
Tutoria dos filhos (ca 1940)
Direito das mulheres a serem ordenadas padres (1958)
Aborto livre e legal (1975)
Hoje em dia há uma igualdade formal e jurídica entre homens e mulheres na Suécia, e a discriminação sexual e de género está proibida pela lei.
Apesar disso, ainda há lacunas na igualdade e paridade de géneros, nos domínios doméstico e da vida laboral.[2][3]
Figuras históricas
Fredrika Bremer (Considerada a grande pioneira e impulsionadora do movimento feminista no país.)
↑Ulla Manns e Gunhild Kyle. «Kvinnorörelse» (em sueco). Nationalencyklopedin - Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 27 de fevereiro de 2016
↑Magnusson, Thomas; et al. (2004). «Kvinnorörelsen». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 72. 654 páginas. ISBN91-0-010680-1A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)