Family Guy (primeira temporada)
A primeira temporada da série de comédia animada Family Guy foi exibida originalmente na Fox de 31 de janeiro de 1999 a 16 de maio de 1999 e possui sete episódios. A série segue a família disfuncional Griffin — o pai Peter, a mãe Lois, a filha Meg, o filho Chris, o bebê Stewie e o cão antropomórfico Brian, que residem na cidade natal deles, Quahog. O programa é dublado pelo criador da série Seth MacFarlane, Alex Borstein, Seth Green e Lacey Chabert, os quais interpretam os personagens da família. Os produtores executivos da primeira temporada foram David Zuckerman e MacFarlane. A estreia da série, "Death Has a Shadow", foi exibida diretamente após o Super Bowl XXXIII e foi assistida por 22,01 milhões de telespectadores.[1] Recebeu muitas avaliações positivas,[2] especificamente "I Never Met the Dead Man e "Brian: Portrait of a Dog".[2][3] Contudo, algumas análises mostraram não gostar dos temas dos episódios. O box de DVD volume um, contendo todos os sete episódios e a segunda temporada, foi lançado na Região 1 em 15 de abril de 2003, na Região 2 em 12 de novembro de 2001 e na Região 4 em 20 de outubro de 2003. O seriado tem sido, desde então, lançado em syndication.[4] MacFarlane teve a ideia para Family Guy em 1995, enquanto estudava animação na Rhode Island School of Design (RISD).[5] Lá, criou o filme tese The Life of Larry,[5] que foi enviado pelo seu professor da RISD para Hanna-Barbera; isto causou a contratação de MacFarlane pela empresa.[6] Executivos da Fox viram os curtas Larry e contrataram o criador para fazer um série baseada nestes personagens, cujo nome deveria ser Family Guy. Enquanto trabalhava na série, Larry e seu cachorro Steve se tornaram lentamente, Peter e Brian; o restante dos personagens do seriado foram adicionados d epois.[7] As primeiras 2 temporadas foram lançadas em VHS nos Estados Unidos e no Canadá em 15 de abril de 2003, depois na Austrália em 20 de outubro de 2003. Em 12 de novembro de 2001, Family Guy foi lançado em VHS no Reino Unido, mas em 17 de julho de 2001, foi lançado no Brasil. O primeiro país a lançar o Family Guy em VHS foi Portugal, que foi lançado em 8 de junho de 2000.[carece de fontes] Antecedentes e desenvolvimentoConceito e contextoSeth MacFarlane teve a ideia para Family Guy em 1995 enquanto estudava animação na Rhode Island School of Design (RISD).[5] Lá, criou seu filme tese The Life of Larry,[5] que seu professor da RISD enviou para Hanna-Barbera; MacFarlane acabou sendo contratado pela empresa.[6] Em 1996, criou uma sequência para The Life of Larry, chamada Larry and Steve, que tinha o personagem de meia idade Larry e um cachorro intelectual, Steve; o curta foi exibido em 1997 como parte do World Premiere Toons da Cartoon Network.[5] Executivos da Fox viram os curtas e contratam MacFarlane para criar uma série baseada nos personagens, cujo nome seria Family Guy. O canal propôs que o criadar completasse um curta de 15 minutos e deu um orçamento de $50,000.[8] Diversos aspectos do seriado foram inspirados nos curtas de Larry.[9] Enquanto trabalhava na série, Larry e Steve se tornaram Peter e Brian lentamente.[7] Depois da exibição do piloto, a série foi aceita. ProduçãoA temporada foi exibida pela Fox Broadcasting Company nos Estados Unidos. David Zuckerman e MacFarlane foram os produtores executivos da temporada;[10] o último também atuou como dublador habitual.[11] O produtor foi Sherry Gunther, com Mike Barker e Matthew Weitzman atuando como co-produtores.[12] Craig Hoffman, Danny Smith, Gary Janetti e John Riggi também participaram da produção.[12] A equipe de escrita era composta por MacFarlane, Chris Sheridan, Neil Goldman, Garett Donovan, Ricky Blitt, Andrew Gormley, produtores supervisores Danny Smith e Gary Janetti, co-produtores Matt Weitzman e Mike Barker e o dublador Mike Henry. Foram seis diretores para sete episódios, sendo que Michael Dante DiMartino dirigiu dois deles. Peter Shin atuou como diretor supervisor em toda a temporada. Walter Murphey compôs as faixas musicais, enquanto Stan Jones as editou.[12] Elenco e personagensA primeira temporada teve um elenco composto por quatro atores principais. MacFarlane dublou Peter Griffin, um trabalhador e patriarca da família Griffin. Ele também deu voz ao bebê de gênio malvado Stewie e ao cão antropomórfico Brian. Entre outros membros da família, estava a esposa responsável mas rebelde Lois Griffin, dublada por Alex Borstein; a contrária filha adolescente Meg, dublada por Lacey Chabert (substituída por Mila Kunis na segunda temporada); e o estranho Chris, dublado por Seth Green.[13] A temporada teve vários personagens secundários, entre os quais estavam Lori Alan como Diane Simmons, uma apresentadora de noticiário local;[14] Mike Henry como Cleveland Brown, um vizinho e amigo dos Griffin; Patrick Warburton como Joe Swanson, um vizinho deficiente;[15] e Jennifer Tilly como Bonnie Swanson, a esposa grávida de Joe.[16] Havia também o chefe de Peter, Jonathan Weed, interpretado por Carlos Alazraqui,[17] e Phil LaMarr como Ollie Williams.[18] O cartunista Butch Hartman dublou diversos personagens pequenos.[19] RoteiroPara a primeira temporada, os escritores compartilharam um único escritório emprestado pela equipe de produção de King of the Hill. Grande parte dos escritores tinham que aceitar a ideia de um episódio antes de mandar para a aprovação de MacFarlane; ultimamente, o conceito tinha que receber um aval da Fox antes que a produção pudesse continuar.[20] Em entrevistas e comentários da primeira temporada no DVD, MacFarlane explicou que é fã de programas de rádio de 1930 e 1940, particularmente da antologia de terror Suspense; sendo assim, os primeiros títulos dos episódios foram "Death Has a Shadow" ("A Morte Tem Uma Sombra") e "Mind Over Murder" ("Mente Perigosa"). A equipe retirou essa inspiração para os títulos quando isso se tornou desgastante.[20] RepercussãoAhsan Haque da IGN chamou a primeira temporada de Family Guy de "extremamente curta, mas inovadora".[2] Haque também afirmou que os dois melhores episódios da série foram "I Never Met the Dead Man" e "Brian: Portrait of a Dog".[2][3] Em 2008, a IGN posicionou a ideia de Peter colocar um pedaço de papel cortado em si para que tudo se parecesse com programas de televisão em "I Never Met the Dead Man" na lista de "As 10 ideias mais loucas de Peter Griffin".[21] Depois, no ano de 2009, incluiram a ideia de Stewie congelar as plantações de brócolis do mesmo episódio na lista de "Os 10 planos malignos mais diabólicos de Stewie".[22] Outro editor da IGN, Jeremy Conrad, afirmou: "Existem muitos programas na televisão que são fortes, ou corajosos o bastante para ofender qualquer um na face do planeta. [...] Se você acha o humor ofensivo engraçado, você possui grandes chances de adorar este programa."[23] David Williams, do DVD Movie Guide, deu uma avaliação positiva para o Volume Um de Family Guy, dizendo que a primeira temporada conseguiu introduzir bem os personagens da série; terminou sua crítica falando que "Se você é fã de programas como The Simpsons, South Park, Futurama ou Um Amor de Família e gosta do humor típico destes seriados, secos e fica com a língua firmada nas bochechas, então Family Guy será de seu gosto".[24] Aaron Beierle, da DVD Talk, disse no final de sua análise, "Muitas vezes brilhante, extremamente espirituosa e sombriamente hilária, Family Guy foi infelizmente cancelada depois que a Fox percebeu intervalos de tempo diferentes por seis ou sete vezes. Fãs do programa captaram esta terrível mudança [sic], enquanto outros que não perceberam isso deveriam observar o ocorrido. Altamente recomendado".[25] Josh Wolk da Entertainment Weekly deu uma nota "B" ao volume um, dizendo que "Volume Um de Family Guy: 1ª e 2ª Temporadas possuem várias piadas, referências a televisão e sequências de fantasia (algumas são humorísticamente inspiradas), mas a outra família engraçada da Fox não tem nada do coração dos Simpsons. Assim como Homer e sua família mostram, um desenho não precisa ser sempre ter esse humor".[26] Robin Pierson da The TV Critic deu avaliações diversificadas, dando uma pontuação de 59 de 100 para a temporada.[27] Embora tenha destacado a série como "um diferente tipo de comédia animada que claramente faz piadas estabelecidas que outros desenhos não conseguem fazer" e encontra "bastante promessa para que o programa se torna realmente divertido", criticou negativamente a "coleção ligeiramente desfalcada de cortes."[28] Pierson considerou "I Never Met the Dead Man" como o melhor episódio da temporada,[29] e "The Son Also Draws" como o mais pobre.[30] A piada final deste último episódio citado (que mostra Peter insultando o Canadá), causou controvérsia entre os telespectadorees canadenses.[31] Ken Tucker deu nota "D" para o seriado na Entertainment Weekly, classificando a animação como "desajeitada", parecendo o estado de animação de Hanna-Barbera. Também esperou que pessoas inteligentes usassem a meia hora de duração de Family Guy para desligar a televisão e debater sobre o ataque aéreo em Kosovo.[32] A estreia de Family Guy foi exibida após o Super Bowl XXXIII, sendo assistida por 22,01 milhões de telespectadores.[1] Lançamento do DVDA primeira e segunda temporadas foram lançadas sob o título Family Guy Volume Um; esse padrão de quatro discos de DVD passou a ser comercializado na Região 1 em 15 de abril de 2003,[33] três meses antes da estreia da terceira temporada. Distribuída pela 20th Century Fox Television, possui vários extras, como comentários de episódios, atrás das cenas e promo spots online.[23][33][34] Os mesmos episódios, sem os extras, foram lançados na Região 2 em 12 de novembro de 2001 e na Região 4 em 20 de outubro de 2003.[35][36] Episódios
Referências
Ligações externas
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