Foi apenas em 1911, com a criação da Universidade do Porto[3], que a escola foi nela integrada como Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, continuando a utilizar as instalações junto ao então designado Hospital de Santo António.
A 24 de junho de 1959 ocorreu a transferência de toda a escola para a área da Asprela, onde foi construído o edifício hoje ocupado pela FMUP conjuntamente com o Hospital, conhecido na época como Hospital Escolar de S. João e hoje denominado Centro Hospitalar Universitário de São João.
Ensino
Visando tanto a formação científica, tecnológica e humanística de médicos e de outros profissionais de saúde, como a melhoria da saúde da população, esta Faculdade atrai todos os anos centenas de estudantes que aqui vêm frequentar o Mestrado Integrado em Medicina (MMED), bem como outros cursos de pós-graduação, nomeadamente Mestrados (2.º Ciclos de Estudos) e Programas Doutorais (3.º Ciclo de Estudos).
Paralelamente, a FMUP investe na dinamização dos cursos de especialização, estudos avançados e educação contínua, presenciais e online, disponibilizando programas de formação que vão ao encontro das necessidades crescentes de diversos públicos-alvo, designadamente médicos e outros profissionais de saúde, interessados na atualização e aprofundamento de conhecimentos ou na sua valorização.
Investigação
A FMUP posiciona-se num lugar de vanguarda na translação e na investigação clínica, em Portugal, promovendo um diálogo dinâmico entre Ciências Básicas e Clínicas, entre as Ciências de Dados e a Saúde.
Entre 2015 e 2020, foram financiados centenas de projetos da FMUP em concursos competitivos, num total de 28,4M€. A Faculdade de Medicina promoveu ainda 250 ensaios clínicos e produziu cerca de 6 mil artigos em revistas indexadas na WoS, tendo as suas publicações agregado mais de 56 mil citações.
Entre as várias áreas científicas destacam-se as Doenças Cardiovasculares, Gastroenterologia, Oncologia, Neurociências e Alergologia, pela quantidade e qualidade da produção científica.
Pela FMUP passaram já numerosos alunos e professores, tendo alguns deles vindo a tornar-se figuras ilustres no País seja como clínicos, como investigadores e mesmo como personalidades ativamente intervenientes na vida pública e social, como por exemplo: