Fábrica Cerâmica do CarvalhinhoA Fábrica Cerâmica do Carvalhinho foi uma unidade industrial de produção cerâmica fundada em 1841, no Porto. HistóriaA Fábrica Cerâmica do Carvalhinho foi fundada em 13 de Novembro de 1841 na Quinta da Fraga (situada entre a Calçada da Corticeira, à margem direita do Douro, e o Passeio das Fontaínhas) por iniciativa de Tomás Nunes da Cunha e António Monteiro Cantarino.[1] A fábrica instalou-se na Capela do Senhor do Carvalhinho (que deu o nome à empresa), enquanto o forno e as oficinas funcionavam em alguns barracões anexos à fábrica. Em 1848 a fábrica estava associada ao depósito de louças da Rua da Esperança, liderada por Rocha Soares, empregando na altura “vinte operários e doze a dezasseis menores”. Em 1853 compra a Quinta do Carvalhinho, começando a expandir as suas instalações fabris.[1] Em 1869, Tomás Nunes da Cunha torna-se o único proprietário da empresa. Dez anos depois, em 1878, cede a propriedade da fábrica ao seu genro João Camilo Castro Júnior, um ano depois de ter solicitado a construção de um edifício de armazéns e habitação junto ao rio.[1] Sob a liderança de Castro Júnior, a empresa participa, em 1882, na Exposição de Cerâmica da Sociedade de Instrução do Porto, obtendo diploma de mérito em faiança de 2.ª classe e na secção de azulejos. Alguns anos depois, João Camilo Castro Júnior dá sociedade a António Neves Dias de Freitas, o que terá acontecido em 1891 ou 1894.[1] Em 1923 as instalações da fábrica mudam-se para Vila Nova de Gaia e, em 1930, a empresa associa-se à Fábrica de Louça de Sacavém. Em 1977 encerrou a sua actividade.[1] Referências
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