Em 1947, Robert R. Wilson introduziu a terapia de feixe de partículas, já que as partículas carregadas pesadas tendem a ter uma faixa finita na água (portanto, no corpo humano) e um perfil de dose em profundidade vantajoso em comparação com os elétrons ou raios-X. Seguindo essas ideias, começou a busca por uma partícula "ideal" para a terapia do câncer. E a colaboração do E.C.A. foi estabelecida para medir e comparar a eficácia biológica relativa [en] de prótons e antiprótons.[2][3]
Os resultados do E.C.A. mostraram que a quantidade de antiprótons necessários para quebrar as células tumorais era quatro vezes menor que a quantidade de prótons necessários. O efeito nos tecidos saudáveis devido aos antiprótons foi significativamente menor. Embora o experimento tenha terminado em 2013, mais pesquisas e validações ainda continuam, devido aos longos procedimentos de introdução de novos tratamentos médicos.[4][5]
↑do francês C.E.R.N. – conseil européen pour la recherche nucléaire
Referências
↑«Greybook». greybook.cern.ch (em inglês). Consultado em 3 de agosto de 2021
↑Holzscheiter, Michael; Alsner, Jan; Bassler, Niels; Knudsen, Helge; Sellner, Stefan; Singers Sørensen, Brita (24 de novembro de 2017). «Relative biological effectiveness of antiprotons the AD-4/ACE». Kanazawa, Japão: Journal of the physical society of Japan. Proceedings of the 12th International conference on low energy antiproton physics (LEAP2016) (em inglês). ISBN978-4-89027-125-2. doi:10.7566/JPSCP.18.011039
↑Holzscheiter, M. H. (2014). Report on Experiment AD-4/ACE. Col: Status report (em inglês). C.E.R.N. Geneva. SPS and PS experiments committee, SPSC. [S.l.: s.n.]