Everything Will Be Alright in the End
Everything Will Be Alright in the End (em português: Tudo Estará Bem no Final) é o nono álbum de estúdio da banda americana de rock alternativo Weezer, lançado a 7 de Outubro de 2014 pela gravadora Republic Records.[2][3] O primeiro single do álbum, intitulado "Back to the Shack", foi lançado a 22 de Julho de 2014,[1] com a música "Cleopatra" a ser lançada a 8 de Setembro.[4] O álbum estreou-se na quinta posição da tabela Billboard 200, tornando-se no sétimo álbum da banda a atingir o top ten americano.[5] Base e desenvolvimentoO oitavo álbum de estúdio dos Weezer, Hurley, e o álbum de compilação seguinte Death to False Metal foram lançados no final de 2010, ambos a receber desde críticas positivas a avaliações mistas, e tiveram um nível de vendas pobre quando comparado com os lançamentos anteriores.[6][7][8] Inicialmente, a banda anunciou que tinha começado a trabalhar no seu novo álbum, cuja intenção era de o lançar em 2011,[9] apesar de tal não ter acontecido. O vocalista dos Weezer Rivers Cuomo afirmou na altura - "Estas músicas soam totalmente diferente do Hurley. O Hurley era mais obscuro, e as novas músicas soavam como se tivesses 16 anos, a andar na tua bicicleta para ir comprar um Slurpee (granizado)".[10] Durante este período, a banda decidiu fazer uma pausa para dar mais tempo a Cuomo para compor o álbum.[11] Muitas das músicas foram compostas por Cuomo ao piano antes de serem transcritas para guitarra e, mais tarde, apresentadas à banda.[11] Mais de 200 músicas foram consideradas para o álbum, com 20 a serem gravadas e "uma dúzia ou mais" a serem escolhidas para a versão final.[12] Cuomo anunciou os planos para começar a gravar o seu novo álbum a partir de Janeiro e em continuação até ao Verão.[13] Ric Ocasek foi anunciado como produtor do álbum, ele que já tinha produzido anteriormente o primeiro e terceiro álbuns auto-intitulados, também conhecidos como The Blue Album (1994) e The Green Album (2001).[13] Um anúncio final foi feito a 19 de Março de 2014, através de um vídeo com duas músicas novas a ser publicado na conta oficial da banda no YouTube, que terminava com as palavras "in the studio now" (em português: "no estúdio agora").[14] A 13 de Junho, a banda anunciou que o título do álbum seria Everything Will Be Alright in the End.[15] GravaçãoA banda escolheu Ric Ocasek como produtor, baseando-se na sensação de que este era capaz de devolver "o som, a vibração e a energia pela qual [a banda] ficou conhecida", enquanto também lhes permitia "explorar e tentar novas coisas".[3] A banda gravou a maioria do álbum nos estúdios The Village, situados em Los Angeles, Califórnia.[3] O baixista Scott Shriner descreveu o estilo de produção de Ocasek como "muito sério", comentando que a certo ponto a banda considerou acrescentar uma secção de assobios numa das músicas, o qual Ocasek recusou. Contudo, a ideia avançou e está presente na música "Da Vinci".[3] Músicas e letrasDe acordo com a fonte de imprensa oficial, o álbum é "organizado tematicamente em torno de três grupos de músicas".[16] Cuomo descreveu o álbum através da distinção em três temas principais - a sua relação com os outros, a sua relação com as mulheres e a sua relação com o seu pai, "com uma nova perspectiva".[12] O baterista Patrick Wilson descreveu o som do álbum como "bombástico, solto, algo explosivo. Este álbum soará a uma combinação da estrutura apertada do Blue Album com um pouco mais de 'abandono' do Pinkerton".[3] A banda também referiu especificamente que o álbum apresentaria uma menor "produção de pop moderno" que os dois álbuns anteriores, Raditude e Hurley.[17] A primeira música do álbum apresentada, "Back to the Shack", lida com a vontade da banda em regressar "às raízes de 1994",[18] com a revista Rolling Stone a descrevê-la como "uma faixa nerd, auto-referencial [...] e de guitarra pesada".[19] Outra música, "Eulogy for a Rock Band", lida com a relação da banda com "as grandes bandas de rock que vieram antes [deles] à medida que se reformavam [...] Sendo esse o ponto em que estamos agora".[12] A Entertainment Weekly reportou que o álbum termina com um "grupo ambicioso de três partes", o qual inclui a música "My Mystery", mais tarde alterada para "Anonymous".[12] O grupo foi mais tarde revelado com o título "The Futurescope Trilogy".[20] Este é o terceiro álbum dos Weezer depois de Raditude e Hurley a fazer uso extensivo de co-compositores. PromoçãoDesde 19 de Março de 2014, a banda começou a lançar uma série de vídeos semanal, com onze partes a serem incluídas até agora. Muitos dos vídeos apresentavam a banda a trabalhar no estúdio e revelavam vários títulos de músicas para o então álbum de nome desconhecido, incluindo "Ain't Got Nobody" e "The Waste Land".[15] A nona parte da série acabou por revelar o título do álbum,[15] enquanto o décimo primeiro revelou a capa. A data de lançamento oficial foi anunciada ao longo da websérie e na Entertainment Weekly, para além de uma visão de bastidores das sessões de gravação.[3][12] Em Fevereiro de 2014, a banda apresentou o primeiro single do álbum, intitulado "Back to the Shack", no Cruzeiro dos Weezer de 2014.[15] A versão de estúdio da música estreou a 21 de Julho no canal do YouTube da banda e é lançada como single no dia seguinte.[21][22] A 23 de Julho, a banda apresentará a música no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon.[23] A 21 de Julho, a banda anunciou que o álbum estará disponível para reserva no portal PledgeMusic.[24] A banda também anunciou planos para tocar o álbum na íntegra em pequenos locais.[25] A 8 de Setembro, a banda lançou o segundo single, "Cleopatra",[26] partilhando também alguns detalhes sobre a ilustração do álbum, juntamente com mais informações de pré-ordem de compra.[27] Mais tarde também disponibilizou as músicas "Lonely Girl" e "The British Are Coming". O álbum foi disponibilizado na iTunes Radio a 30 de Setembro de 2014, como parte das séries First Play.[28] RecepçãoAvaliação da crítica
De acordo com a Metacritic, Everything Will Be Alright in the End recebeu uma pontuação agregada de 75/100, indicando "revisões geralmente favoráveis".[29] Stephen Thomas Erlewine da Allmusic afirma que "existe uma sensação que os Weezer fizeram outra gravação de rock massivo e viciante porque é isso que os fãs querem mas porque eles sabem que é isso que eles fazem melhor", citando músicas como "The British Are Coming", "Ain't Got Nobody", "Cleopatra" e "Go Away".[30] Scott Heisel da Alternative Press comenta que este "este pode não ser o melhor álbum dos Weezer, mas é definitivamente o álbum perfeito para os Weezer, pelo menos agora". Heisel aponta alguns riscos no álbum, como as mudanças temporais de 5/4 para 4/4 em "Cleopatra", que eventualmente dão a sensação de "regresso a casa".[31] Pela Billboard, Jilian Mapes declara que é o melhor álbum dos Weezer desde Maladroit, afirmando - "Uma mão cheia de metáforas 'foleiras' mostram a falta de personalidade que marca a composição pós-Pinkerton de Cuomo, apesar de se redimir em algumas qualidades musicais que reafirmam os Weezer como fornecedores de feedback e poeira".[33] O escritor da Consequence of Sound Dan Caffrey nota que "Everything Will Be Alright in the End não nos transporta só para os primeiros anos dos Weezer — projectam-nos para o seu futuro. E pela primeira vez em algum tempo, parece bastante brilhante".[26] Mischa Pearlman da NME declara que "Não é Pinkerton, mas os Weezer, finalmente, estão de volta aos eixos". Pearlman considera que "Foolish Father", "Lonely Girl", "Go Away" e "The Futurescope Trilogy" estão talhadas para serem grandes faixas.[36] Caryn Ganz da Rolling Stone comenta que "o espírito de reconciliação é forte em Everything Will Be Alright in the End". Ganz também nota - "As faixas dedicadas à ligação dos Weezer com os seus ouvintes são as mais atormentadas e teatrais".[38] Desempenho comercialO álbum estreou-se no quinto lugar na principal tabela americana, Billboard 200, com uma estimativa de venda de 30.000 cópias na primeira semana.[5] Ainda nos Estados Unidos, o álbum estreou-se no segundo lugar nas tabelas especializadas Billboard Top Rock Albums[40] e Billboard Alternative Albums[41] e atingiu o primeiro lugar na tabela Billboard Tastemaker Albums.[42] No Canadá, o álbum estreou-se no décimo lugar na Canadian Albums Chart, com uma estimativa de venda de 3.500 cópias na primeira semana.[43] O álbum também surge tabelado em vários países europeus, como a Alemanha, Bélgica, Irlanda, Reino Unido e Suíça, e nos principais países da Oceânia, Austrália e Nova Zelândia. Lista de Faixas
Algumas das músicas avançadas ficaram pelo caminho, tais como,
Desempenho nas tabelas
Pessoal
Referências
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