Eudo II foi o primeiro a unir os condados de Blois e Champanhe sob uma única autoridade. Passou grande parte da sua vida em guerra pelos posse de vários territórios feudais de alguns dos seus vizinhos e suseranos, muitos de cujos territórios que ele tentou anexar.[2]
Entre 1003 e 1004 casou-se com Matilde da Normandia, filha de Ricardo I da Normandia,[3] e depois da morte desta, em 1005, e, como não tinha filhos, o pais de Matilde, Ricardo I, exigiu o retorno de seu dote, que era a metade do condado de Dreux. Odão recusou, facto que levou ao estalar da guerra entre os dois.
Este conflito só terminou com a intervenção do rei Roberto II de França,[4] que era casado em segundas núpcias com a mãe de Odão, que impôs a sua arbitragem sobre os oponentes em 1007, deixando Odo de posse do Castelo de Dreux, enquanto Richard I manteve o restante das terras condais.
Terminado o conflito Odão rapidamente se procurou casar, visto que ainda não tinha assegurado um herdeiro do condado. Assim, a segunda esposa foi Ermengarda de Auvérnia, filha de Guilherme IV de Auvérnia.
Após a morte de seu primo Estêvão I de Champanhe, ocorrida entre 1119 e 1120, e sem herdeiros, apoderou-se dos territórios deste, tendo ficado senhor de Troyes, Meaux, de Champanhe, mesmo sem ter tido a aprovação real.
Segundo consta da história ter-lhe-á sido "oferecida" a Coroa da Itália pelos barõeslombardos, ato mais tarde recusado e desmentido para não perturbar as relações com o rei da França.
↑Detlev Schwennicke, Europäische Stammtafeln: Stammtafeln zur Geschichte der Europäischen Staaten, Neue Folge, Band II: Die Ausserdeutschen Staaten Die Regierenden Häuser der Übrigen Staaten Europas (Marburg, Germany: Verlag von J. A. Stargardt, 1984), Tafel 79
↑Detlev Schwennicke, Europäische Stammtafeln: Stammtafeln zur Geschichte der Europäischen Staaten, Neue Folge, Band II: Die Ausserdeutschen Staaten Die Regierenden Häuser der Übrigen Staaten Europas (Marburg, Germany: Verlag von J. A. Stargardt, 1984), Tafel 75