Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua Nota: Este artigo é sobre o álbum. Para a canção, veja Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua (canção).
Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua é o primeiro álbum de estúdio solo do cantor e compositor capixaba Sérgio Sampaio, lançado em 1973 pela gravadora Philips.[1] AntecedentesEm 1971, Sampaio participou do álbum conceitual Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10, ao lado de Raul Seixas, Míriam Batucada e Edy Star. Junto às suas participações no Festival Internacional da Canção no mesmo ano com a canção No Ano 83 e em 1972 com a música Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua (ambas de sua autoria), o projeto alavancou a integração do cantor ao elenco da gravadora Philips, influenciada pelo seu parceiro Raul Seixas.[2] Embora nenhuma de suas apresentações no FIC tenham ficado entre as vencedoras, a canção Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua foi incluída no compacto As Melhores do VII FIC, que vendeu mais de 500 mil cópias[3] e tornou a música o maior sucesso do carnaval de 1973. ProduçãoEm 1973, Sampaio lança o seu primeiro álbum solo, com o mesmo título da faixa que fez sucesso no FIC. Com a exceção de Cala a Boca, Zebedeu, composta em 1963 pelo pai de Sérgio, o maestro Raul Gonçalves Sampaio, todas as faixas foram composições próprias. O LP contou com a participação de músicos de peso da época, como Wilson das Neves, Ivan Conti e Alex Malheiros, além do guitarrista Renato Piau, que já tinha participado da apresentação de Sampaio no Festival Internacional da Canção no ano anterior. Nas faixas, fica evidente a versatilidade do conjunto, com influências de blues, samba, marchinhas, choro, bolero e críticas ao tropicalismo. A vinheta que encerra o disco é uma homenagem ao responsável pela produção do disco, Raul Seixas. Lista de faixasTodas as faixas compostas por Sérgio Sampaio, exceto onde assinalado.[4]
CréditosMúsicos
Ficha técnica
RecepçãoAo contrário do single predecessor, o disco foi um fracasso de vendagens, com estimativas de cerca de cinco mil cópias comercializadas na época. Tal fato rendeu a Sampaio a alcunha de "Maldito da MPB".[2] Apesar disso, as faixas Cala a boca, Zebedeu, Viajei de trem, Odete e a faixa-título foram bastante executadas nas rádios e proporcionaram frequentes aparições de Sérgio Sampaio nos programas televisivos nacionais. Eu Quero É Botar meu Bloco na Rua rendeu ao cantor o Troféu Imprensa de revelação do ano na edição de 1973[5] e o álbum serviu de influência para muitos artistas, tendo suas faixas (principalmente a faixa homônima ao disco) regravadas e executadas até os dias atuais por músicos como Roupa Nova, Elba Ramalho, Monobloco, Casuarina, Ney Matogrosso e Mart'nália.[6] Referências
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