Estudo em Casa - estilizado como #EstudoEmCasa e informalmente também referido como Telescola - é um programa televisivo decorrente de uma parceria entre o Ministério da Educação e a RTP, criada em resposta à pandemia de COVID-19 para mitigar os efeitos da interrupção das atividades letivas. O programa carateriza-se como um "conjunto complementar de recursos para o Ensino Básico com conteúdos organizados para diferentes anos de escolaridade."[1]
O Estudo em Casa tem características muito semelhantes às do antigo programa de ensino mediatizado Telescola (1966-2004), sendo por isso frequentemente referido informalmente pela mesma designação daquele.[2]
"O projeto Estudo Em Casa nasce de uma parceria entre o Ministério da Educação e a RTP, no sentido de produzir conteúdos televisivos que servirão de complemento ao ensino à distância que se verifica obrigatório no momento que vivemos."
#EstudoEmCasa - Novidades
Numa conferência de imprensa, o Ministro da Educação lançou algumas novidades relativas ao #EstudoEmCasa, que complementariam o programa implementado no ano letivo de 2019/2020:
As aulas agora incluem o Ensino Secundário;
Este projeto vai continuar na RTP Memória até ao final do ano letivo;
Irá haver um bloco para organização de trabalho autónomo;
Segundo o calendário apresentado pelo ministro, haverá “a reposição de um conjunto de blocos pedagógicos do ano passado” na RTP Memória durante o mês de setembro para este “primeiro período de recuperação e consolidação de aprendizagens”.
Em Outubro haverá novas transmissões e novas aulas.
Os blocos do 1º e 2º ano serão separados, por isso haverá aulas só para o 1º e aulas só para o 2º (nunca em conjunto como acontecia.)
Irão existir novos projetos com a “#”, e hoje foi lançado um vídeo sobre o “#EscolaEmSegurança”.
Em conferência de imprensa, Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, justificou que “agora o 1.º e o 2.º anos de escolaridade não estarão naturalmente associados, porque têm outro tipo de vicissitudes e necessidades”.
"Agora o que temos são blocos pedagógicos temáticos. E cada tema poderá ter mais do que um bloco. Imaginemos ‘Matemática e Equações do Primeiro Grau’, que poderá ter um, dois ou três blocos, que poderão ser entendidos e trabalhados individualmente, ou entendidos e trabalhados sequencialmente”, acrescentou o ministro da Educação.
Na mesma iniciativa, Gonçalo Reis, presidente executivo da RTP, considerou que “o #EstudoEmCasa é serviço público em estado puro”. É “um projeto interessante que merece ser continuado, aprimorado e reforçado”, destacou, em declarações transmitidas pela RTP 3.
“Independentemente de preservarmos o ensino presencial, é para nós importante valorizarmos o #EstudoEmCasa, este estudo em casa para o qual trabalhámos no último ano”, disse Tiago Brandão Rodrigues. Os conteúdos televisivos poderão não só para quem “estiver em casa e tiver de seguir estes blocos”, como também servirão como “um recurso para todos aqueles que no futuro queiram aceder a um conjunto de blocos pedagógicos” e até como ferramenta pedagógica para os professores em ensino presencial, defendeu o governante, que disse querer que estes conteúdos sejam “perenes no tempo”.
Conteúdos
O programa está dividido de forma a cobrir conteúdos de diferentes áreas, em função dos anos de escolaridade abrangidos, a saber:
Quando a vacina ou os medicamentos que curem os doentes de Covid-19 chegar, eles deverão chegar de forma equitativa a todas as pessoas do planeta;
Houve países "egoístas" que rumaram cada um para o seu lado. A União Europeia percebeu tarde a forma como reagir à pandemia, mas mesmo assim foi menos "egoísta" que vários países;
O vírus pega-se com muita facilidade. Enquanto uns estão em quarentena ou em teletrabalho, outros (médicos, polícias, homens do lixo, ...) estão a trabalhar na rua;
O vírus ataca toda a gente, mas em especial os mais idosos e os doentes (doenças coronárias, de pulmões, cancros, ...). Apelo aos jovens para que não se achem "eternos" e que protejam então os mais frágeis;
O vírus ataca também de forma especialmente as pessoas pobres (pessoas sem-abrigo, em casas sem condições, em camaratas, ...);
Os emigrantes portugueses viram as suas visitas aos familiares residentes em Portugal proibidas nas Férias da Páscoa, e sacrificaram-se. Isto poderá acontecer também nas de Verão;
As crianças passaram largas semanas em casa fechadas, com os irmãos, pais e avós, de forma inédita. Porém, estiveram distante de outros familiares e amigos - uma "irritação", uma "guerra". Sensação única e inesquecível.
O Presidente já tinha vivido outras epidemias, mas nada assim tão mau e duradouro. Nunca se estudou tanto pela Internet, pela televisão. Marcelo Rebelo de Sousa aprendeu a valorizar as pequenas coisas (estar com um amigo, ir à praia, etc.) e caminhou "quilómetros" pelo Palácio de Belém, passando a conhecer todos os "cantos" do edifício, que é a residência oficial do Presidente. "O que parece pequeno torna-se enorme." "Por vezes chamamos a isso saudade, mas se não for saudade é vontade de encontrar."
A grande aula da vida destas crianças e jovens foi "viver o que viveram"