Estrabismo ou vesgueira[5] é uma condição em que os olhos não estão corretamente alinhados entre si quando a pessoa foca um objeto.[3] O olho que se foca no objeto pode alternar.[4] A condição pode-se manifestar de forma permanente ou apenas ocasionalmente.[4] Quando está presente durante grande parte da infância, pode resultar ambliopia ou perda da percepção de profundidade.[4] Quando tem início durante a idade adulta, é mais provável que possa resultar em visão dupla.[4]
O estrabismo pode ser causado por disfunções musculares, hipermetropia, condições cerebrais, trauma ou infeções.[4] Entre os fatores de risco estão o parto prematuro, paralisia cerebral ou antecedentes familiares da condição.[4] O estrabismo está classificado em três tipos: esotropia, em que os olhos se cruzam; exoforia, em que os olhos divergem; e hipertropia, em que os olhos se encontram desalinhados verticalmente.[4] O estrabismo pode ainda ser classificado em função do problema se manifestar em todas as direções para as quais a pessoa olha (estrabismo comitante) ou de se manifestar apenas numa direção (estrabismo incomitante).[4] O diagnóstico baseia-se na observação da luz refletida pelas pupilas da pessoa, dado que na condição a luz refletida não está centrada na pupila.[4] Outra condição que produz sintomas semelhantes é a doença do nervo craniano.[4]
O tratamento depende do tipo de estrabismo e da causa subjacente.[4] O tratamento mais comum consiste na utilização de óculos e, em alguns casos, de cirurgia corretiva.[4] Em alguns tipos de estrabismo pode haver benefícios numa cirurgia na fase inicial da doença.[4] O estrabismo afeta cerca de 2% das crianças.[4] O termo "estrabismo" tem origem no grego strabismós ("olhar vesgo").[6]