Os estatocistos são os órgãos de equilíbrio dos invertebrados aquáticos, como os bivalves,[1] os cnidários,[2] os equinodermes,[3] os cefalópodes[4] e os crustáceos.[5] Uma estrutura semelhante pode ser encontrada também nas espécies do género Xenoturbella.[6] São redondos, com um epitélio de células ciliadas, contendo fluido e estatólitos no seu interior. Estes últimos são estruturas calcárias que, ao se moverem por efeito da pressão causada pela gravidade e pelos próprios movimentos do animal, se colocam sobre o epitélio ciliado. O estatolito gira segundo a posição do organismo e vai de encontro aos cílios sensoriais, o que permite ao organismo orientar-se.
↑Morton, B. (2009): "Statocyst structure in the Anomalodesmata (Bivalvia)". Journal of Zoology206: 23–34.
↑Spangenberg, D. B. (1986): "Statolith formation in Cnidaria: effects of cadmium on Aurelia statoliths". Scanning Electron Microscopy (4): 1609–1618.
↑Ehlers, U. (1997): "Ultrastructure of the statocysts in the apodous sea cucumber Leptosynapta inhaerens (Holothuroidea, Echinodermata)". Acta Zoologica78: 61–68.
↑Clarke, M. R. (2009): "The cephalopod statolithan—introduction to its form". Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom58 (3): 701–712.
↑Cohen, M. J. (1960): "The response patterns of single receptors in the crustacean statocyst". Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences152 (946): 30–49.
↑Israelsson, O. (2007): "Ultrastructural aspects of the 'statocyst' of Xenoturbella (Deuterostomia) cast doubt on its function as a georeceptor". Tissue and Cell39 (3): 171–177.
Bibliografia
Grassé, P.-P., E. A. Poisson e O. Tuzet (1976): Zoología. Tomo 1 Invertebrados. Barcelona: Toray-Masson. ISBN 84-311-0200-4.
Frings, H. e M. Frings (1975): Conceptos de zoología. Madrid: Editorial Alhambra, S. A. ISBN 84-205-0505-6.
Remane, A., Storch, V. e Welsch, U. (1980): Zoología sistemática. Clasificación del reino animal. Barcelona: Ediciones Omega, S. A. ISBN 84-282-0608-2.