Estação Ferroviária de Serpins
A Estação Ferroviária de Serpins é uma interface encerrada do Ramal da Lousã, que servia a localidade de Serpins, no Distrito de Coimbra, em Portugal. HistóriaVer artigo principal: Ramal da Lousã § História
Antecedentes, planeamento e inauguraçãoJá em 1870, tinha sido planeada uma linha de Coimbra a Arganil,[1] e em 22 de Fevereiro de 1889 foi assinada a escritura para construção deste caminho de ferro.[2] Um dos principais objectivos era servir aquela vila, que estava muito isolada em relação aos transportes terrestres.[3] Um alvará de 10 de Setembro de 1887 autorizou a companhia Fonsecas, Santos e Viana a construir um caminho de ferro de via estreita de Coimbra a Arganil, mas no ano seguinte a Companhia do Mondego tomou a construção como uma linha de via larga.[4] A empresa entrou em falência por uma sentença de 17 de Fevereiro de 1897, pelo que a licença para a construção e exploração da linha foram transferidas para a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses em 22 de Novembro de 1904, que concluiu a linha até à Lousã.[4] O Decreto 8:910, de 8 de Junho de 1923, autorizou a Companhia do Mondego a terminar a linha até Arganil, que passou novamente a sua concessão para a C.P.[4] Assim, o lanço entre Lousã e Serpins entrou ao serviço no dia 10 de Agosto de 1930, pela C.P..[5] Arganil passou a ser servida pela estação de Serpins após a sua inauguração, embora ainda se situasse a cerca de 30 km de distância.[3] No entanto, logo em 19 de Maio de 1933, os comboios de passageiros entre Coimbra e Serpins foram substituídos por carreiras rodoviárias.[6] Continuação do ramalEm Setembro de 1948, já se tinham feitas todas as expropriações necessárias, e várias terraplanagens e obras de arte no troço entre Serpins e Arganil, que teria pouco mais de 20 km de extensão.[3] Nessa altura, a continuação do ramal já tinha sido pedida ao Ministro das Obras Públicas por várias entidades de Arganil e pela sua Casa em Lisboa.[3] No entanto, esta obra não chegou a ser concluída, tendo Serpins permanecido como a estação terminal do ramal.[7][4] Século XXIEm Fevereiro de 2009, a circulação no Ramal da Lousã foi temporariamente suspensa para a realização de obras, tendo os serviços sido substituídos por autocarros.[8] O troço entre Serpins e Miranda do Corvo foi encerrado em 1 de Dezembro de 2009, para as obras de construção do Metro Mondego.[9][10] Já em 2007, o projeto apresentado para o Metro Mondego (entretanto nunca construído) preconizava a inclusão de Serpins como uma das 14 interfaces do Ramal da Lousã a manter como estação/paragem do novo sistema.[11] Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas |