Esperança (Ipatinga)
Esperança é um bairro do município brasileiro de Ipatinga, no interior do estado de Minas Gerais. Localiza-se no distrito Barra Alegre, estando situado na Regional VII. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 16 608 habitantes, sendo 8 047 homens e 8 561 mulheres,[1] possuindo um total de 5 290 domicílios particulares[2] distribuídos em uma área de 1,9 km², o que inclui as extensões Nova Esperança e Esperança II.[3] História e culturaA área do atual bairro Esperança pertenceu originalmente a Rubem Siqueira Maia, que fora primeiro prefeito do município de Coronel Fabriciano, sendo loteada após a construção da Usiminas em território ipatinguense. Pelo decreto nº 528, de 22 de março de 1974, suas ruas receberam nomes de flores.[4] A efervescência cultural da região é explicada como uma reação contra a discriminação sofrida pelas comunidades periféricas que não dispunham de toda a infra-estrutura que caracterizava os bairros construídos em torno da Usiminas, empresa siderúrgica que domina até hoje o cenário econômico de Ipatinga. Uma das festas tradicionais da comunidade era denominada "Esperança na Praça", nome de duplo sentido, que também caracterizava a esperança da população local em ver construída sua tão sonhada praça central (objetivo atualmente já alcançado).[4] Tragédias históricasO bairro foi também marcado por uma grande tragédia ocorrida no ano de 1979, época em que fortes chuvas atingiram a região. Após uma queda de encosta na chamada Grota do IAPI, uma das áreas que constitui o bairro, cerca de 40 pessoas morreram soterradas e algumas centenas ficaram desabrigadas. No Esperança residia o catequista Nelson Ferreira Júnior, o Juninho, adolescente que desapareceu após uma batida policial no bairro Ideal no dia 17 de maio de 1992, dando origem a um dos maiores mistérios da cidade de Ipatinga. Ver tambémReferências
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